
A moeda norte-americana encerrou o dia em R$ 5,40, refletindo um otimismo crescente no mercado internacional. O principal índice da B3, por sua vez, subiu 0,52%, fechando em 142.348,70 pontos nesta quarta-feira (10). Essa reação positiva do mercado foi impulsionada pela valorização de divisas emergentes, especialmente aquelas vinculadas a commodities, após uma leitura de inflação ao produtor abaixo do esperado nos Estados Unidos.
Nesta quarta, o forex viu o dólar cair robustamente, chegando a operar abaixo de R$ 5,40. A diminuição das tensões em relação a possíveis sanções dos EUA contra o Brasil também contribuiu para essa queda. O ministro Luiz Fux, em um voto diferenciado, mencionou que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro não deveria ocorrer no Supremo, uma postura que foi bem recebida pelo mercado.
A deflação de 0,11% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) não impactou substancialmente a taxa de câmbio, embora tenha reduzido as expectativas de um corte na taxa Selic em dezembro. Com uma mínima de R$ 5,3991 registrada no início da tarde, o fechamento ficou em R$ 5,4069, marcando uma desvalorização de 0,28% em setembro, após uma queda de 3,19% em agosto. Neste ano, o real já subiu 12,51%, consolidando-se como a moeda latino-americana com melhor desempenho até 2025.
No fluxo cambial, o Banco Central reportou uma entrada líquida de US$ 743 milhões via comércio exterior, embora o total no ano até 5 de setembro tenha apresentado um saldo negativo de US$ 16,627 bilhões, devido à retirada de capital financeiro. Essa volatilidade exemplifica a dinâmica atual do mercado, que está atento às variações globais e às políticas econômicas adotadas.
O índice DXY, que monitora o desempenho do dólar frente a uma cesta de outras moedas fortes, permaneceu estável, um reflexo do ambiente econômico tenso. Com a expectativa de que o Federal Reserve corte a taxa básica em 17 de setembro, os investidores aguardam com ansiedade a divulgação de dados sobre a inflação ao consumidor nos EUA.
No cenário da bolsa, o Ibovespa ganhou impulso com os dados deflacionários, alcançando um pico de 143 mil pontos durante o dia. No entanto, ficou aquém dessa marca ao encerrar em 142.348,70 pontos, acumulando um giro de R$ 18,8 bilhões. Esse progresso é um sinal da resiliência do mercado, mesmo diante das incertezas políticas e econômicas.
Os preços do petróleo também influenciaram positivamente ações de empresas como Petrobras, que viu seus papéis valorizarem 2,56% na B3. Outras ações, como C&A e Magazine Luiza, também se destacaram, impulsionadas por um cenário mais estável de arrazoamento de juros. Enquanto isso, a análise do investimento indica que muitos setores estão se beneficiando desse ambiente propício.
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