25 julho, 2025
sexta-feira, 25 julho, 2025

Dólar fecha estável à espera de desenrolar sobre tarifaço de Trump; Ibovespa cai

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Mã com três notas de dólar

Em um dia marcado por incertezas e volatilidade, o dólar encerrou com leve queda de 0,06%, cotado a R$ 5,5199. Apesar das pressões externas, a moeda brasileira se descolou da valorização global, refletindo um cenário de liquidez reduzida. A atenção do mercado estava voltada para os comentários de Donald Trump, que mencionou a possibilidade de tarifas de 50% para “alguns países”, fazendo referência ao Brasil. Contudo, a expectativa de negociações futuras e dados alentadores sobre a inflação podem indicar um cenário menos sombrio no horizonte.

Com máxima de R$ 5,5391 pela manhã e mínima a R$ 5,5129 ao longo da tarde, o dólar encontrou suporte ao longo do dia, mesmo quando a divisa americana se valorizava frente a outros pares fortes. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a abertura do governo Lula para negociações, assegurando que são necessárias conversas construtivas para evitar maiores impactos. A cautela prevaleceu na primeira parte do pregão, mas o real conseguiu sustentar uma leve valorização, onde a aposta em um novo alívio inflacionário a ser divulgado poderia mexer com os ânimos do mercado.

O Ibovespa, por sua vez, não conseguiu escapar da pressão e caiu 1,15%, retornando aos 133,8 mil pontos. Após dois dias de perdas, o índice reflete uma fase de volatilidade, oscilando entre 133.647,84 e 135.362,58 pontos. O giro financeiro também foi afetado, caindo para R$ 15,7 bilhões, enquanto os 84 componentes do índice mostraram uma forte dispersão, com apenas 16 ações encerrando o dia no positivo. Os destaques negativos foram para empresas sensíveis ao ciclo doméstico, como WEG e Embraer, que tiveram quedas expressivas, contrastando com Pão de Açúcar e Petz, que mostraram resistência.

No setor de commodities, a Vale ON teve uma ligeira queda de 1,55%. Já as blue chips apresentaram perdas variando entre 0,45% e 1,26% nas principais instituições financeiras. Companhias petrolíferas como Petrobras também exibiram um desempenho misto, refletindo a complexidade do cenário atual.

Até o momento, o fluxo de capital externo permanece positivo em R$ 21,454 bilhões, mas o sentimento pode estar mudando, com saídas líquidas que se aproximam de R$ 5 bilhões na bolsa até o dia 22. O governo já tem um plano de contingência para enfrentar os desafios impostos pelas tarifas americanas, que será submetido à análise do presidente Lula. Esse plano inclui iniciativas diversificadas para apoiar empresas afetadas, acenando com esperança em tempos desafiadores.

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