
Em um cenário inesperado, a química entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva transformou o dia 23 de setembro em um marco histórico para o índice B3. Com a confirmação de um encontro amistoso na ONU, o índice alcançou impressionantes 147.178,47 pontos, impulsionando o dólar para sua mínima, a R$ 5,27, um reflexo claro da confiança renovada no mercado financeiro.
A força do real foi notável, destacando-se como a divisa emergente com melhor desempenho do dia, com uma queda de 1,11%, o que representa o menor fechamento desde junho de 2024. Essa nova atmosfera diplomática não só abriu portas para possíveis negociações tarifárias, mas também gerou expectativas de um encontro entre os presidentes na semana seguinte.
Informações do Palácio do Planalto destacaram que o breve cumprimento entre Lula e Trump foi “totalmente amistoso”, sinalizando uma conversa futura. Além disso, a recuperação nos preços do petróleo, subindo mais de 1% após quatro dias de quedas, ofereceu ainda mais suporte à moeda brasileira. Entre os indicadores econômicos, as declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, sobre um enfraquecimento do emprego nos EUA e a ata do Copom, que sinaliza uma possível redução na inflação, também pautaram o mercado.
O Ibovespa, longe de ser afetado por quaisquer tensões entre Brasil e Estados Unidos, fechou a sessão com um forte desempenho, superando diversas marcas anteriores, com um fechamento de 146.424,94 pontos e um giro de R$ 20,5 bilhões. O discurso de Trump durante a assembleia da ONU, onde descreveu Lula como um “homem muito agradável”, contribuiu ainda mais para a elevação do índice.
Ao longo da sessão, o mercado celebrou a distensão nas relações entre os dois países, destacando um desempenho positivo das ações de grandes bancos, como Banco do Brasil e Petrobras, que avançaram significativamente. Contudo, papéis como MBRF e Braskem enfrentaram quedas. Vale ON, uma das principais ações no Ibovespa, acabou fechando em baixa, limitando um pouco o ímpeto do índice.
A energia positiva proveniente dessa nova fase de diálogo entre Brasil e Estados Unidos promete moldar os próximos passos do mercado financeiro. E você, o que acha dessa reaproximação? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe da discussão!