22 setembro, 2025
segunda-feira, 22 setembro, 2025

Dólar sobe na contramão do exterior; Ibovespa tem leve realização de lucros

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Foto de notas de dólar americano

Na manhã de segunda-feira, 22 de setembro, o dólar mostrou uma leve alta, encerrando o dia em R$ 5,3381, um aumento de 0,32%. Este movimento ocorreu em um contexto de crescente tensão nas relações entre os Estados Unidos e o Brasil, com investidores demonstrando cautela. A pressão aumentou com o anúncio de sanções por parte do governo americano à esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky. Essas sanções não só bloqueiam eventuais bens nos EUA, mas também revogam vistos de autoridades brasileiras, levando a um clima de incerteza no mercado.

Durante o dia, o dólar à vista chegou a superar os R$ 5,35 antes de se afastar desse patamar, influenciado por uma queda da moeda americana no exterior. Apesar desse movimento, a divisa ainda apresenta um desempenho negativo de 1,55% em setembro e uma queda acumulada de 13,63% em 2023.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil expressou indignação diante das sanções, ressaltando que a aplicação da Lei Magnitsky representa uma intromissão indevida nos assuntos internos do país. O governo americano justificou suas ações como um alerta para quem ameaça os interesses dos EUA. O secretário de Estado, Marco Rubio, enfatizou que essas sanções servirão como aviso a quem protege personagens considerados problemáticos.

No exterior, o índice DYX, que monitora o dólar em relação a outras moedas, operou em baixa, enquanto vários ativos emergentes ganharam força. Essa dinâmica trouxe uma mudança nas previsões do BTG Pactual, que ajustou sua projeção da taxa de câmbio, reduzindo a previsão para R$ 5,20 ao final do ano.

No que diz respeito ao Ibovespa, o dia começou com um leve ajuste após uma sequência de recordes. O índice finalizou em 145.109,25 pontos, uma queda de 0,52%, mas ainda apresentando uma valorização de 20,64% no ano. As ações das commodities, como a Petrobras e a Vale, ajudaram a mitigar as perdas, enquanto os bancos reagiam ao ambiente de incerteza. Embraer teve um dia brilhante, subindo 4,63% após um contrato significativo com a Latam Airlines, enquanto Cosan e Raízen enfrentaram quedas consideráveis.

Com a agitação política e econômica em curso, a semana promete trazer mais dados relevantes, incluindo a ata do Copom e o IPCA-15. O mercado observa atentamente, antecipando quais os próximos passos que moldarão a economia brasileira e as relações internacionais. E você, como está avaliando esse cenário? Deixe sua opinião nos comentários!

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