Em um dia marcado por correções no mercado financeiro, o dólar voltou a ser cotado a R$ 5,40, após ter atingido seu menor nível em 14 meses. A bolsa de valores, por sua vez, sofreu um recuo próximo de 1%, impulsionado por uma onda de realização de lucros e pela queda nas vendas do varejo.
Na quarta-feira, 13, a moeda americana fechou a R$ 5,40, com uma leve alta de R$ 0,015 (+0,27%). O dia começou com uma movimentação estável, mas após o meio-dia, a cotação chegou a um pico de R$ 5,41.
Apesar dessa alta, o cenário para o mês de agosto não é animador: o dólar já acumula uma queda de 3,55%. Em um panorama mais amplo, desde o início de 2023, a divisa estadunidense apresenta uma desvalorização de 12,6%.
Após atingirem um novo ponto alto, os mercados de ações também enfrentaram um dia de ajustes. O índice Ibovespa da B3 encerrou a sessão aos 136.687 pontos, com uma queda de 0,89%. O setor de consumo foi o mais impactado, refletindo a nova baixa nas vendas do varejo, que já acumula três meses consecutivos de retração.
O dólar apresentou um comportamento misto em relação às moedas de economias avançadas, porém, subiu em comparação com outras divisas latino-americanas. Essa alta foi impulsionada principalmente pela realização de lucros, à medida que investidores capitalizam sobre a baixa cotação, além da queda no preço do petróleo no mercado internacional.
O barril do petróleo Brent caiu para US$ 65,63, seu menor valor em dois meses. A desaceleração econômica nos EUA, acompanhada de novas pressões do presidente Donald Trump sobre a Rússia, em meio a instabilidades nas negociações sobre o conflito na Ucrânia, também influenciaram a redução dos preços, impactando na economia de exportadores como o Brasil.
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