26 agosto, 2025
terça-feira, 26 agosto, 2025

Dólar tem dia de montanha-russa com conflito no Oriente Médio e cenário político brasileiro

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Dólar

Nesta sexta-feira, 13 de outubro, o mercado financeiro brasileiro enfrentou um verdadeiro dia de montanha-russa, com o dólar se destacando no centro das atenções. A moeda norte-americana iniciou a jornada robusta, chegando a se aproximar de R$ 5,60 pela manhã, impulsionada pela aversão ao risco do cenário global, especialmente em decorrência do tenso conflito no Oriente Médio entre Israel e Irã.

O ataque que incendiou as tensões na região fez com que os preços do petróleo disparassem mais de 7%, despertando temores de uma inflação global crescente. Contudo, ao longo da tarde, o real encontrou seu caminho de recuperação, encerrando o dia estável a R$ 5,5417, em contrapartida aos movimentos internacionais.

Essa recuperação foi impulsionada inicialmente por um ajuste técnico e a realização de lucros, que atraíram capital para o Brasil. Em um segundo momento, a moeda brasileira ainda ganhou força, tocando uma mínima de R$ 5,5309. Essa virada positiva foi acentuada por rumores de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou apoio ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para a presidência em 2026, com Michelle Bolsonaro (PL) na vice.

Com as eleições de 2026 à vista, investidores começaram a direcionar sua atenção. A atual perda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trouxe à tona a possibilidade de um candidato mais conservador, que poderia promover ajustes estruturais benéficos às contas públicas brasileiras. A reação tempestuosa do Congresso e do setor financeiro à recente Medida Provisória e ao decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) reforçou essa percepção de fragilização do capital político de Lula.

Apesar do clima de aversão ao risco global, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, mostrou uma resiliência notável, fechando levemente em queda de 0,43%, aos 137.212,63 pontos. A performance da Petrobras, impulsionada pela alta no petróleo, ajudou a atenuar as perdas em outros setores, enquanto mercados internacionais, como o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, registraram quedas mais expressivas.

Com a taxa Selic em 14,75%, a expectativa de uma elevação para 15% na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana se tornará um ponto crucial de atenção. Esse cenário torna cada vez mais insustentável manter posições compradas em dólar, tornando essenciais as discussões sobre a situação fiscal do país.

Como você vê esse cenário? Quais são suas expectativas para o dólar e o mercado financeiro nos próximos dias? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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