As perspectivas do novo arcabouço fiscal revelam uma meta audaciosa para o próximo ano: o governo busca fechar as contas públicas com um saldo positivo de 0,25% do PIB, permitindo uma margem de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos. Essa determinação foi reafirmada pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, durante um congresso realizado no IDP, em Brasília.
Durigan expressou otimismo quanto ao cumprimento da meta fiscal de 2023, que visava um déficit primário zero, afirmando que “gostaria de fazer mais”. Ele relembrou que no ano passado, o governo conseguiu cumprir a meta de erradicar o déficit, prevendo um superávit primário em 2026: “No ano que vem, projetamos o primeiro superávit do país em mais de uma década”, destacou.
O sucesso da equipe econômica é visível, refletido no superávit primário de R$ 59,7 bilhões registrado em 2022. O foco agora se intensifica em alcançar o que Durigan chamou de “melhor resultado fiscal da última década”. Para 2024, a meta é clara: superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), com a mesma flexibilidade de antes.
Além das questões fiscais, Durigan ressaltou a importância de uma gestão que se preocupa com a redução da desigualdade e da pobreza. Ele enfatizou que o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é caracterizado pela menor inflação acumulada em quatro anos na Nova República. Neste contexto, o governo também se prepara para lançar iniciativas em prol do meio ambiente, como o Fundo Florestas Tropicais Para Sempre e o EcoInvest, que serão apresentados na COP30.
O cenário econômico se desenha desafiador, mas, com um planejamento estratégico e o comprometimento da equipe, as expectativas são promissoras. Agora, gostaríamos de saber sua opinião: como você vê as metas fiscais para o próximo ano? Deixe seu comentário abaixo!