5 agosto, 2025
terça-feira, 5 agosto, 2025

É golpe!

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A intervenção de uma nação nos assuntos internos de outra, visando proteger um líder político envolvido em graves acusações, é uma situação que não deixa dúvidas: trata-se de uma tentativa de golpe. Isso é o que está se desenrolando no Brasil desde que Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, iniciou sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal que julgam as ações de Jair Bolsonaro, assim como os eventos tumultuosos de dezembro de 2022 e janeiro de 2023.

Trump, valendo-se de uma legislação norte-americana singular, exerce um poder que até pouco tempo era reservado para punir tiranos e agentes envolvidos em violações de direitos humanos. Em uma carta diretamente enviada a Lula, ele exigiu a suspensão imediata do julgamento de Bolsonaro, ameaçando drasticamente as compras de produtos brasileiros pelos Estados Unidos. A resposta foi a anunciada tarifa de 50% e penalizações direcionadas a ministros do Supremo.

A situação se agravou quando Bolsonaro teve sua prisão preventiva decretada por desrespeitar medidas cautelares do ministro Alexandre de Moraes. Em retaliação, o Departamento de Estado dos EUA declarou: “O juiz Moraes, agora sancionado por violar direitos humanos, usa as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Impedir Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço ao povo.”

Vale ressaltar que todas as decisões tomadas por Moraes foram confirmadas por seus colegas. A justiça brasileira segue seus protocolos com rigor e, paradoxalmente, a maior ameaça à nossa democracia surge do exterior, com conotações locais. Nos EUA, um condenado pode se candidatar à presidência, como fez Trump, e governar de dentro da prisão. No Brasil, porém, a realidade é distinta; Bolsonaro é inelegível até 2030 e essa situação se agrava caso seja condenado.

Trump, no entanto, não parece se importar com o sistema jurídico brasileiro. Seu objetivo é claro: reverter a inelegibilidade de Bolsonaro e garantir que ele possa concorrer nas próximas eleições. Esta trama, orquestrada entre Bolsonaro, seus filhos e o ex-presidente americano, revela a fragilidade de nossa democracia diante de um comportamento imperialista. Ameaçado por seus próprios atos, Bolsonaro busca ajuda em Trump, que prontamente atende ao apelo.

Não se deixe enganar: isso é uma escalada em direção a um golpe em curso. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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