Neste domingo, 7 de outubro, o céu virou um espetáculo para aqueles que puderam testemunhar um eclipse lunar total, conhecido como “Lua de Sangue”. Em diversas partes do mundo, como na Itália e na Austrália, os moradores ficaram hipnotizados ao observar essa transformação celestial. Com início às 12h30 (horário de Brasília) e seu ápice pouco após as 15h, o evento foi descrito como o eclipse mais longo desde 2022, finalizando por volta das 18h.
Porém, para os brasileiros, a experiência foi um pouco diferente. A Lua não foi visível por aqui, pois se encontrava abaixo da linha do horizonte. Apesar de não podermos ver o fenômeno diretamente, fotos do eclipse tiradas em outros países revelam a magnificência deste momento natural.
A “Lua de Sangue”, esse espetáculo de tons avermelhados, ocorre devido à refração da luz solar pela atmosfera terrestre. Conforme explica a astrônoma Cristiane Costa, bolsista do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), “o eclipse lunar acontece quando a Lua passa pela sombra da Terra, refletindo a luz solar que ainda consegue penetrar na atmosfera, resultando nos tons alaranjados e vermelhos”. Esse efeito é intensificado por partículas de poeira e nuvens presentes no ar, que podem alterar a tonalidade da luz que chega até a Lua.
A beleza desse fenômeno nos leva a refletir sobre a conexão entre o cosmos e a vida na Terra. Para aqueles que perderam essa oportunidade de admirar, que tal compartilhar sua opinião ou contar sobre outros fenômenos que já presenciaram? A interação é bem-vinda, e cada relato adiciona uma nova perspectiva a essa fascinante experiência celestial.