O cenário político na Bahia ferve com as trocas de farpas entre Éden Valadares, presidente do Partido dos Trabalhadores local, e o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Na noite de sexta-feira (18), Valadares não hesitou em responder às críticas de Neto sobre as articulações da chapa governista para as eleições de 2026. Com uma pitada de ironia, o petista alfinetou: “ACM Neto pode falar sobre alijar com propriedade”.
Valadares não se conteve ao recordar a trajetória de Neto, ressaltando que a exclusão de aliados não é uma práticas do PT, mas sim uma marca registrada de seu oponente. “Basta olhar o que aconteceu com figuras como João Leão, Marcelo Nilo e o próprio José Ronaldo. A lista é extensa”, disparou, referindo-se à habilidade de Neto em afastar quem não lhe convém, apelidando-o de “mandacaru”, uma alusão bem-humorada ao seu suposto isolamento político.
Já nesta mesma sexta-feira, Neto havia levantado a bandeira de preocupação ao afirmar que o senador Ângelo Coronel, do PSD, estaria sendo excluído das articulações do PT para o próximo pleito. Durante uma missa em homenagem ao aniversário do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, o ex-prefeito enfatizou: “Não há dúvida de que ele está sendo alijado. Essa insistência dos petistas por uma chapa pura desconsidera as contribuições que o PSD e o senador Coronel deram ao longo dos anos”.
Diante desses embates, a tensão entre os aliados e adversários políticos na Bahia promete ser um dos principais temas dessa corrida eleitoral. A luta por espaços e protagonismos é visceral, e o público deve ficar atento às movimentações que vão moldar o futuro político do estado.
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