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Confira editorial do Jornal A TARDE deste sábado, 27
Por Redação
27/09/2025 – 8:05 h

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Enquanto houver quem precise de um órgão para sobreviver, enxergar melhor ou qualquer outra condição favorável, é preciso incentivar as pessoas e os familiares a exercerem a generosidade da doação.
Hoje é dia de voltar a destacar a importância da solidariedade, da empatia e da compaixão, três atributos sem os quais não se pode dizer “humano”, na concepção altruísta do adjetivo relacionado à espécie “Sapiens”.
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O Dia Nacional da Doação de Órgãos foi criado para mobilizar recursos afetivos e mentais de cada uma das pessoas conscientes de si e capazes de produzir conhecimento imune a objeções dogmáticas.
Trata-se do momento de campanha visando incentivar o diálogo, buscando, não apenas persuadir doadores, como também – e não menos importante – a adesão de parentes para a devida autorização familiar.
Líder mundial em transplantes públicos, o Brasil é referência em escala planetária, aplaudindo-se o Sistema Único de Saúde (SUS), ao responder por mais de nove entre cada dez transplantados, alcançando taxa de 95%.
A decisão de ceder um órgão é uma das poucas maneiras conhecidas de conseguir doar sentido à própria existência, uma vez obtida a sensação de finalidade para viver, qual seja, a de permitir-se ajudar alguém.
O Dia Nacional da Doação de Órgãos foi criado para mobilizar recursos afetivos e mentais de cada uma das pessoas conscientes
O gesto aumenta de intensidade, alcançando a plenitude, pois não visa qualquer benefício próprio, com o acréscimo admirável de sequer saber o doador ou doadora, na maioria dos casos, quem será presenteado.
A TARDE integra este “time” do Bem, ao publicar, além deste editorial, reportagem na edição de ontem, destacando crianças e adolescentes, no aguardo do sinal positivo para sair da fila de espera.
Para tornar-se doador, é preciso deixar bem explicado aos familiares sobre o desejo, pois a decisão final é dos vivos: mesmo após a confirmação da morte do indivíduo generoso, a doação pode ser vetada.
Ainda em vida, não se precisa lidar com este problema; pode-se doar um rim, parte do fígado, do pulmão ou medula óssea, se não houver incompatibilidade dos tipos sanguíneos.
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