
Na última segunda-feira, 18 de agosto, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) expressou gratidão ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela carta de apoio enviada ao seu pai, Jair Bolsonaro. Eduardo, em um post na rede social X, compartilhou que o conteúdo da carta, que lhe foi entregue pessoalmente, trará “grande alegria” ao ex-presidente, atualmente em prisão domiciliar no Brasil.
“O presidente Jair Bolsonaro se encontra atualmente, mesmo sem qualquer condenação, proibido de dar entrevistas, de ter celular, de usar suas redes sociais, ou mesmo de se comunicar comigo, seu filho. Mesmo assim, posso garantir que esta carta, entregue a mim pessoalmente, original e devidamente assinada, lhe trará grande alegria”, afirmou.
Além das palavras de apoio, Eduardo pressionou as autoridades brasileiras para que escutem os Estados Unidos, que, segundo ele, estariam prontos para estabelecer sanções adicionais caso seu pai continue sofrendo “perseguição política”. Ele desembarcou em Washington D.C. na última quarta-feira, 13 de agosto, para discutir a situação com assessores da Casa Branca e representantes do Departamento de Estado e do Tesouro.
Na carta, Trump descreve o tratamento que Bolsonaro está recebendo como “terrível” e critica as sanções impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O ex-presidente dos EUA enfatiza estar acompanhando a situação de perto e pede que a Justiça brasileira reavalie seu julgamento.
“Prezado sr. Bolsonaro. Eu vi o tratamento terrível que você está recebendo nas mãos de um sistema injusto que se voltou contra você. Este julgamento deveria terminar imediatamente! Não estou surpreso em vê-lo liderando as pesquisas; você foi um líder altamente respeitado e forte que serviu bem ao seu país. Estarei observando de perto”, enfatizou.
Atualmente, Jair Messias Bolsonaro é considerado réu no STF, acusado de liderar uma tentativa de golpista para se manter no poder após a derrota nas eleições. A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que ele comandou um plano de resistência ao seu desligamento do cargo. O procurador-geral, Paulo Gone, pediu a condenação de Bolsonaro por diversos crimes, incluindo liderança de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
O ministro Cristiano Zanin já designou o dia 2 de setembro para o início do julgamento do ex-presidente e de seus aliados, um momento que promete intensificar ainda mais os debates em torno da política brasileira.
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