10 agosto, 2025
domingo, 10 agosto, 2025

Eduardo Bolsonaro afirma que seguirá nos EUA por mais sanções ao STF e ao governo

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Eduardo Bolsonaro

Na busca por uma nova abordagem política, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou que permanecerá nos Estados Unidos, onde planeja intensificar esforços por sanções ao Brasil sob o governo do ex-presidente Donald Trump. Em uma reveladora entrevista ao jornal O Globo, Eduardo compartilhou suas preocupações sobre o futuro, mencionando a possibilidade de passar “décadas” em autoexílio. “Se eu retornar, sei que vou ser preso”, declarou, referindo-se às investigações em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionadas ao seu pai, Jair Bolsonaro.

Recentemente, os Estados Unidos impuseram tarifas adicionais de 50% sobre produtos brasileiros, uma decisão que Eduardo rapidamente atribuiu ao ministro Alexandre de Moraes. Ele enfatizou a necessidade de uma “anistia ampla, geral e irrestrita” aos réus das manifestações de 8 de janeiro e outros eventos políticos pós-eleições de 2022. Para ele, essa medida não apenas ajudaria a aliviar a tensão política, mas também colocaria o Brasil em uma posição mais favorável nas negociações com Washington.

Sobre as novas tarifas, Eduardo admitiu que sente a pressão econômica, mas não se sente à vontade para questionar Trump diretamente. “Entendo que ele é muito mais qualificado do que eu”, disse, defendendo a habilidade do ex-presidente como negociador. Enquanto isso, a situação do agronegócio é preocupante; um levantamento recente revelou que 82% das exportações do setor serão severamente atingidas, apesar de ele minimizar os efeitos até o momento.

Eduardo também abordou sua permanência nos EUA, afirmando ter condições de ficar por um longo período. Em uma tentativa de garantir seu mandato na Câmara, ele revelou planos de oficiar o presidente Hugo Motta para a manutenção de seu cargo à distância, caso necessário. No entanto, ele não hesitou em alertar que Motta e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado, podem enfrentar sanções se suas pautas, como a anistia e o impeachment de Moraes, não forem devidamente consideradas.

Recentemente, o deputado tem se reunido com parlamentares americanos e até com Steve Bannon, ex-estrategista de Trump, em quase encontros semanais na Casa Branca. Quanto às eleições de 2026, Eduardo condiciona sua candidatura ao apoio de seu pai e à resolução de questões políticas como a normalidade democrática e a anistia.

Que mudanças você acredita que poderiam ocorrer se a anistia proposta por Eduardo for aprovada? Compartilhe suas opiniões e vamos discutir!

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