18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Educadoras são indiciadas em caso de bullying contra aluna com câncer

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Caso de bullying escolar

Em Luziânia, Goiás, uma história de intimidação e desamparo tomou as redes e os corações de quem conhece a luta diária de adolescentes. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) concluiu a investigação sobre uma jovem de 14 anos que, em meio a um tratamento para câncer, tornou-se alvo de bullying no Colégio Estadual Osfaya.

Por mais de três meses, essa adolescente, que enfrenta um osteossarcoma, conviveu com ataques sistemáticos de colegas, enquanto a gestão da escola seguia inerte, mesmo após a família ter alertado sobre a situação. Seu uso de uma prótese, resultado da doença, se transformou em alvo para ofensas cruéis.

Relatos de sua mãe expõem a brutalidade dos ataques: “Chamam ela de manca, pneu careca e ainda gritam ‘Lá vem a desgraça’ quando ela chega”. Os insultos não pararam por aí; piadas sobre sua forma de andar e o crescimento de seu cabelo, afetado pela quimioterapia, se tornaram um título diário de pena e dor.

O que choca ainda mais é a apatia dos responsáveis pela instituição. A investigação revelou que a diretora e a coordenadora administrativa, ao ignorarem as notificações e a dor da estudante, também foram responsabilizadas. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) os indiciou pelo crime de intimidação sistemática, com fundamentos claros nas diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Além das servidoras escolares, as adolescentes que perpetraram os atos de bullying foram identificadas. Agora, as autoridades competentes aguardam a aplicação das medidas necessárias. Essa situação nos faz questionar até que ponto a empatia e a ação são fundamentais para a segurança e o bem-estar de nossas crianças.

Histórias como essa exigem nossa atenção e ação. O que você pensa sobre a responsabilidade das escolas em casos de bullying? Deixe sua opinião nos comentários abaixo e ajude a promover um ambiente mais seguro para todos.

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