Na tarde de quarta-feira, 3 de outubro, um tragédia abalou Lisboa. O descarrilamento de um renomado bonde, conhecido como Elevador da Glória, deixou 17 mortos e 21 feridos, tornando-se um dos piores acidentes da história recente da capital portuguesa. À medida que detalhes surgiam nas primeiras horas da manhã de quinta-feira, as autoridades rapidamente classificaram o incidente como um acidente e inicaram uma investigação para entender melhor o que ocorreu.
Contadores de histórias e testemunhas oculares relataram que o bonde parecia fora de controle ao descer uma ladeira no início da noite, durante o horário de pico. O momento fatídico foi marcado por cenas de desespero, quando o bonde tombou sobre um homem que estava na calçada. As laterais e o topo do veículo amarelo e branco ficaram severamente danificados, evidenciando a força do impacto quando ele colidiu com um prédio em um dos trechos sinuosos da cidade.
A Carris, empresa responsável pela operação do bonde, informou que a manutenção necessária havia sido realizada pontualmente, deixando incógnitas no ar sobre a possibilidade de falhas mecânicas que poderiam ter levado ao descarrilamento. O número de mortos, conforme anunciou Margarida Castro Martins, chefe da Agência de Proteção Civil de Lisboa, foi atualizado e inclui duas pessoas que estavam sob cuidados médicos no momento.
Além dos cidadãos portugueses, estão entre os feridos dois alemães, dois espanhóis e indivíduos de várias nacionalidades, incluindo França, Itália, Suíça, Canadá, Marrocos, Coreia do Sul e Cabo Verde. Em resposta à tragédia, o presidente português e o prefeito de Lisboa expressaram suas condolências às famílias enlutadas, destacando a gravidade do acontecimento.
O governo declarou um dia de luto nacional, enfatizando que a perda de vidas humanas causa uma dor irreparável a muitas famílias. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, também prestou seus respeitos lamentando a tragédia. Entre os feridos, um brasileiro foi atendido no Hospital Amadora-Sintra e já recebeu alta, embora seus detalhes não tenham sido divulgados.
Com 140 anos de história, o Elevador da Glória é mais do que um simples meio de transporte; é um ícone turístico classificado como monumento nacional. Atraindo milhões de visitantes a cada ano, o serviço de bondes desce uma colina em uma estrada curva e tranquila, permitindo aos passageiros uma experiência única de Lisboa. Neste momento de dor e reflexão, o futuro deste querido símbolo cultural se torna incerto.
O que você pensa sobre essa tragédia? Compartilhe suas reflexões e condolências nos comentários abaixo.