3 setembro, 2025
quarta-feira, 3 setembro, 2025

Em 12 meses, economia brasileira acumula 6º maior crescimento do G20

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Recentemente, uma análise divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Brasil alcançou a impressionante sexta posição entre os países do G20 em termos de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Com um aumento acumulado de 3,2% nos últimos doze meses e uma expansão de 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado, o desempenho é notável, apesar de uma desaceleração de 0,4% entre os dois últimos trimestres.

O G20, que representa cerca de 85% da economia mundial, conta com 19 países, além da União Europeia e da União Africana. O Brasil, ao lado de economias como a Índia e a China, tem se destacado nesse cenário global.

O ranking do PIB nos últimos 12 meses coloca a Índia em primeiro com um crescimento de 6,8%, seguida pela China (5,2%) e Indonésia (5%). O Brasil, com sua taxa de 3,2%, se alinha a países como Arábia Saudita e Turquia, que também registraram crescimentos significativos. Essa performance revela a robustez da economia brasileira, mesmo em um ambiente global desafiador.

No entanto, os dados indicam uma desaceleração no ritmo de crescimento quando observados os trimestres consecutivos. A coordenadora da Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, destaca que essa desaceleração é influenciada pela política monetária restritiva adotada pelo Banco Central para conter a inflação, resultando em juros altos que esfriam o consumo e o investimento.

Olhando para o futuro, a Secretaria de Política Econômica (SPE) projeta um crescimento semelhante, mas um pouco inferior ao observado no segundo trimestre. Apesar da desaceleração no crédito e do aumento na inadimplência, o mercado de trabalho continua resiliente, o que pode servir como um impulso positivo à atividade econômica.

A combinação de fatores, como o crescimento do crédito consignado e o pagamento de precatórios, sugere que há espaço para uma recuperação gradual no próximo trimestre. Contudo, é importante estar ciente de que a projeção inicial de crescimento de 2,5% para 2025 agora carrega um “leve viés de baixa” por causa da desaceleração observada.

Como você vê o futuro da economia brasileira? Compartilhe suas opiniões nos comentários abaixo!

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