1 novembro, 2025
sábado, 1 novembro, 2025

Em alta há oito pregões, bolsa registra quinto recorde seguido

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Em um cenário de otimismo renovado, a bolsa de valores brilha novamente, alcançando seu quinto recorde consecutivo e se aproximando da impressionante marca dos 150 mil pontos. O dólar, embora tenha encerrado o dia estável, já acumula uma alta de mais de 1% em outubro, evidenciando as nuances do mercado financeiro.

A B3 encerrou a sexta-feira (31) com o índice Ibovespa marcando 149.540 pontos, uma alta de 0,51%, impulsionada pela entrada significativa de capital externo. O otimismo se reflete na performance do índice, que, com oito sessões consecutivas de alta, acumula ganhos de 2,26% só neste mês e impressionantes 24,32% ao longo do ano.

No mercado de câmbio, a cotação do dólar comercial fechou a R$ 5,38, com uma leve queda de apenas 0,01%. O dia foi marcado pela volatilidade, com o dólar chegando a R$ 5,40 antes de recuar. Apesar disso, em outubro, a moeda norte-americana já registrou uma alta de 1,08%. Curiosamente, para 2025, estima-se uma queda de 12,94%, projetando um desempenho supera a de outras moedas latinas.

As dinâmicas do mercado nesta sexta-feira foram influenciadas por fatores tanto locais quanto globais. A recente redução das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, com um novo acordo sobre terras raras, abriu as portas para um aumento do fluxo de capitais estrangeiros, beneficiando economias emergentes como a brasileira.

Além disso, no cenário interno, a pressão sobre o dólar foi amenizada pela entrada de recursos externos, mesmo diante do fechamento da Taxa Ptax, crucial para o ajuste da dívida pública atrelada ao câmbio. Esses elementos contribuíram para um aumento na confiança do investidor.

Os novos dados do mercado de trabalho também desempenharam um papel vital no impulso das ações. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada pelo IBGE, revelou que a taxa de desemprego se manteve em 5,6% no trimestre encerrado em setembro. Apesar de o desemprego ter atingido o menor nível da história, a taxa de ocupação sofreu uma leve queda, passando de 58,8% para 58,7%. Essa informação sugere que o Banco Central pode ser menos propenso a postergar cortes na Taxa Selic, favorecendo investimentos em ações mais arriscadas.

Enquanto o mercado se ajusta e flutua em meio a essas incertezas, a atenção dos investidores está voltada para o futuro. Qual a sua perspectiva sobre a trajetória da bolsa e do dólar? Compartilhe seus pensamentos nos comentários e junte-se à conversa!

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