
No coração de Brasília, a energia era palpável. Neste domingo, os apoiadores de Jair Bolsonaro se reuniram em um ato político vibrante, entoando em coro: “Cabeça de ovo, supremo é o povo!” direcionado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem sido alvo de críticas por sua atuação em processos envolvendo o ex-presidente.
A manifestação, que tomou as ruas do Eixão, foi marcada por gritos de protesto que refletiam uma insatisfação profunda com o resultado das eleições de 2022, em que Bolsonaro foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva. Os participantes não hesitaram em acusar Moraes: “Moraes ladrão, roubou a eleição”, ecoava entre os manifestantes. A provocação sobre as sanções dos EUA contra o ministro também fez parte do repertório de críticas: “Fora Xandão! O Xandão não tem cartão!”
Entre os rostos que compunham a multidão, estava a família de Joadson Lustosa, que pedalava juntos com bandeiras do Brasil, Estados Unidos e Israel. Joadson, um empresário de 58 anos, ressaltou: “Queremos um Brasil que olhe para os EUA e não para a China. Brasil em primeiro lugar.” Para ele, o foco era claro: “Fora Lula e fora Moraes!” Assim, o desejo de mudança no Judiciário e no Executivo se tornou palavra de ordem.
Os protestos se espalharam por 62 cidades brasileiras. No próprio Distrito Federal, a manifestação se concentrou perto do Banco Central, onde as vozes exigiam a anistia para aqueles acusados de atos antidemocráticos em 8 de janeiro, buscando com isso aliviar a pressão sobre Bolsonaro e os envolvidos nos eventos daquela data tumultuada.
Articuladores do movimento, como o pastor Silas Malafaia e a deputada Bia Kicis, lideraram discursos fervorosos. Kicis, em particular, destacou a inocência de Bolsonaro, questionando: “Que crime Bolsonaro cometeu?” Com certeza, o clima era de mobilização, e o desejo de reverter a mesa no Congresso era evidente.
A deputada Caroline de Toni também se fez ouvir, pedindo um impeachment de Moraes e acusando-o de agir de forma comprometida. A afirmação de que “bandido é o Lula” ecoou de forma contundente, reforçando a narrativa de retaliação e resistência dentro do movimento.
Com a chama da indignação acesa, manifestações como esta em Brasília refletem um clamor por mudança. E você, o que pensa sobre esse cenário? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo!