25 agosto, 2025
segunda-feira, 25 agosto, 2025

Em greve, servidores do Judiciário Federal na Bahia divulgam carta e reivindicam reajuste salarial; saiba mais

Compartilhe

Os servidores do Judiciário Federal na Bahia estão em greve, que ocorreu entre os dias 30 de junho e 4 de julho, como parte de um movimento nacional. Em uma carta aberta, eles expressaram suas demandas em defesa do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e por condições dignas de trabalho.

A categoria reivindica uma recomposição salarial e a reestruturação de suas carreiras, destacando que o prazo para o envio do reajuste ao Congresso Nacional se encerra em julho. A defasagem salarial acumulada nos últimos anos, segundo a carta, atinge alarmantes 70%.

“Desde 2022, temos apresentado um projeto de reestruturação de carreira ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas encontramos barreiras que impedem o avanço nas negociações”, afirma o documento. Além de melhores salários, os trabalhadores exigem a reposição das perdas inflacionárias, reenquadramento de auxiliares e o fim do confisco previdenciário, entre outras solicitações para valorizar também ativos, aposentados e pensionistas.

Nesta segunda-feira, durante a inauguração de uma nova sede, os grevistas promoveram um ato no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), na Justiça Federal e no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5). Durante a greve, os atendimentos urgentes continuam em regime de plantão, enfatizando que a luta não é contra a população, mas sim em busca de melhores condições para atender a todos.

“Nosso objetivo é assegurar um serviço público de qualidade, afetando positivamente a celeridade dos serviços. Ao longo dos últimos anos, acumulamos uma defasagem de 70%, resultado de uma década sem mobilização nacional”, reforçam os servidores, destacando um tratamento desigual dentro do Judiciário. Enquanto enfrentam cortes e atrasos, os magistrados têm acesso a benefícios significativos.

Apesar das dificuldades, o sindicato reforça que não busca privilégios, mas justiça. O PCCS é visto como uma ferramenta para corrigir distorções e valorizar o trabalho, assegurando a continuidade de um serviço público que esteja à altura da democracia.

Após dois anos de negociações sem progresso, os servidores foram obrigados a recorrer à greve como um último recurso. Eles pedem respeito por parte das autoridades, afirmando que a precarização do serviço público compromete a qualidade do atendimento à população.

Sinta-se à vontade para compartilhar suas opiniões e reflexões sobre esta importante questão nos comentários abaixo!

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você