O governo brasileiro reafirma sua posição diante das recentes alegações de práticas comerciais desleais levantadas pelos Estados Unidos. Com um compromisso claro com um regime comercial ‘aberto e baseado em regras’, o Brasil escreveu ao United States Trade Representative (USTR) solicitando a reconsideração da investigação aberta sob a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974.
Em um comunicado enviado nesta segunda-feira (18), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) enfatizou a importância de um diálogo construtivo. O Itamaraty alertou que medidas unilaterais podem enfraquecer o sistema multilateral de comércio e criar repercussões negativas nas relações entre os países. “O Brasil permanece aberto a consultas e está comprometido em resolver questões comerciais através de meios cooperativos e legais”, destacou o governo.
As alegações dos EUA, anunciadas em 15 de julho, abrangem uma série de temas que vão desde o acesso ao mercado de etanol até preocupações com desmatamento ilegal, fiscalização de medidas anticorrupção inadequadas e tarifas preferenciais que são vistas como injustas. Além disso, a investigação menciona a proteção da propriedade intelectual e políticas relacionadas ao comércio digital e sistemas de pagamento eletrônico, como o Pix.
O governo brasileiro reafirma que suas práticas comerciais são “razoáveis, justas, equitativas e não discriminatórias”, posicionando-se como defensor de um comércio internacional justo e sustentável.
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