
Durante a reunião ministerial de finanças do Brics, realizada no Rio de Janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou o compromisso do Brasil com a “previsibilidade em tempos de incerteza global”. A abertura do encontro, marcada pela presença de líderes das finanças e do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, aconteceu em um contexto em que acooperação entre nações se torna cada vez mais crucial.
“Em parceria com o Brics, almejamos ser um porto seguro em um mundo que enfrenta instabilidades”, declarou Haddad em um discurso que destaca as metas da presidência brasileira no bloco, caracterizadas por “serenidade e ambição”. Esse posicionamento reflete uma estratégia consciente para fortalecer não apenas a economia nacional, mas também a confiança internacional.
O ministro ressaltou a “resiliência” das instituições brasileiras diante de desafios internos e o desempenho da economia, mesmo em meio a turbulências globais. Ele também sublinhou que a indústria do Brasil está em desenvolvimento, seguindo princípios de responsabilidade social e ambiental, o que demonstra um compromisso com um futuro sustentável.
Reformas do sistema monetário e financeiro global
Haddad abordou a necessidade de reformas nos sistemas monetário e financeiro internacional, afirmando: “Estamos trabalhando para facilitar o comércio e o investimento entre os países do Brics”. O discurso destacou a importância de uma coordenação mais robusta, essencial para enfrentar as dinâmicas econômicas atuais.
Outro ponto crucial foi a ênfase nas parcerias público-privadas e na tributação de altas rendas, além da frente climática, que busca implementar inovações para acelerar a transformação ecológica. Haddad apontou o papel significativo que o bloco pode desempenhar na criação da Tropical Forest Forever Facility (TFFF), destacando a intenção de anunciá-la na COP-30, programada para novembro em Belém (PA).
“Conto com o comprometimento de cada um de vocês para que possamos concretizar esse objetivo histórico”, finalizou o ministro, ressaltando a importância de mobilizar as finanças, tanto públicas quanto privadas, para garantir segurança alimentar, proteção social e oportunidades econômicas para todos.
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