Em uma contundente declaração na sede das Nações Unidas, o embaixador do Irã, Amir Saeid Iravani, disparou acusações contra os Estados Unidos, afirmando que eles iniciaram uma “guerra” contra seu país sob “pretextos absurdos”. O discurso aconteceu em uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, convocada em resposta aos recentes bombardeios a instalações nucleares iranianas.
O diplomata iraniano denunciou o uso da força pelos EUA como ilegal, defendendo que essa ação visa impedir o Irã de adquirir armas nucleares. Para ele, tais operações não apenas violam o direito internacional, como também provocam uma resposta firme por parte do governo iraniano, que invocará seu “direito legítimo à autodefesa”.
Por outro lado, o embaixador de Israel elogiou as ações dos EUA, classificando-as como “corajosas” e “necessárias”. Ele pediu que o Conselho de Segurança reconheça esses ataques, agradecendo diretamente ao presidente dos EUA, Donald Trump, por sua postura contra o que considerou ser uma ameaça global representada pelo programa nuclear do Irã.
Os bombardeios, realizados no sábado (22), atingiram locais estratégicos como Fordow, Natanz e Isfahan, relacionados ao enriquecimento de urânio. Washington alegou que essas instalações foram “completamente destruídas”, o que marca uma escalada significativa no já tenso conflito entre Irã e Israel, agora com a intervenção direta dos Estados Unidos. Até o momento, Teerã não divulgou informações oficiais sobre possíveis vítimas ou a extensão dos danos, mas confirmou que os locais atingidos estão diretamente ligados ao seu programa nuclear.
Esse desdobramento geopolítico exige uma atenção especial e provoca um dilema ético: qual o limite na luta pela segurança? Compartilhe suas opiniões e vamos debater juntos!