
A Embraer está traçando um futuro ambicioso com projeções que incluem US$ 21 bilhões em importações e US$ 13 bilhões em exportações para os Estados Unidos até 2030. Essa estratégia visa gerar um “superávit significativo” de US$ 8 bilhões para os EUA, segundo o CEO da fabricante brasileira, Francisco Gomes Neto. Durante uma teleconferência de resultados, ele expressou otimismo, mas também preocupação com as tarifas que ainda afetam o setor. Apesar da recente isenção das sobretaxas de 40%, Gomes Neto destacou a importância de continuar lutando pelo retorno à tarifa zero.
Os avanços nas negociações internacionais são vistos como passos importantes. “Ficamos aliviados por evitarmos a taxa de 50% e mantivermos um patamar de 10%”, comentou. Ele ressaltou o “diálogo construtivo” entre os governos dos EUA e do Brasil como um caminho a ser seguido. Além disso, enfatizou a relevância das aeronaves brasileiras, como o modelo E175, que não apenas fortalecem a presença da Embraer no mercado de aviação regional norte-americano, mas também garantem a geração de 13 mil empregos atualmente, com a perspectiva de mais 5,5 mil até 2030.
Em termos de investimentos, a Embraer planeja destinar US$ 1 bilhão nos EUA. Este valor inclui US$ 500 milhões para a expansão das instalações em Melbourne, Flórida, e a construção de um novo centro de manutenção, reparo e revisão (MRO) em Dallas, Texas. A fabricante também está contemplando um investimento adicional de US$ 500 milhões em uma nova linha de montagem, o que poderá gerar mais 2,5 mil empregos, especialmente se o governo dos EUA optar pelo KC-390.
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