Na manhã de quarta-feira, Lisboa acordou em verdadeira consternação. Um trágico descarrilamento do Elevador da Glória transformou uma rotina turística em um pesadelo, resultando em 15 mortes e 18 feridos, sendo cinco deles em estado grave. O acidente ocorreu perto da Avenida da Liberdade, quando o icônico bondinho, um testemunho da história da cidade desde 1885, perdeu o controle e colidiu com um edifício.
O famoso elevador, que conecta a Praça dos Restauradores ao Bairro Alto, era um símbolo da mobilidade lisboeta. De acordo com a empresa Carris, responsável pela sua operação, todos os protocolos de manutenção foram rigorosamente cumpridos. Em um comunicado, a companhia assegurou que as verificações mensais e diárias estavam em dia, e que a manutenção geral foi realizada em sua última edição em 2022. Ainda assim, os detalhes do acidente permanecem envoltos em mistério.
Tiago Augusto, responsável pelo serviço de urgências médicas, relatou a complexidade da operação de resgate. As vítimas, incluindo turistas, aguardavam ajuda após o colapso do veículo sob uma nuvem de fumaça e escombros. Um testemunha ocular, em lágrimas, descreveu como o funicular descia “a toda velocidade”, sem conseguir realizar a curva que normalmente faz com segurança.
Diante da tragédia, o governo declarou luto nacional, lamentando a “irreparável perda de vidas”. Lideranças internacionais, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também se uniram em condolências, reforçando a tristeza que permeou o evento. O prefeito de Lisboa, Carlos Moedas, declarou que este é um dia que a cidade nunca havia enfrentado, enfatizando a gravidade do ocorrido.
O Elevador da Glória não é apenas um meio de transporte; é uma parte da alma de Lisboa, atraindo turistas com sua beleza e história. Com uma capacidade de aproximadamente quarenta passageiros, ele é parte fundamental da experiência de quem visita a capital portuguesa. Agora, a cidade se vê diante da necessidade de investigar a fundo as causas dessa tragédia, enquanto as memórias do acidente ainda ecoam nas ruas.
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