9 agosto, 2025
sábado, 9 agosto, 2025

Empresário blindou R$ 75 mi em imóveis de luxo durante queda em fundo

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Investidores que sofreram prejuízos multimilionários, devido à queda da 2W Ecobank, enfrentam um dilema: bloquear imóveis do empresário Ricardo Delneri, que somam R$ 75 milhões. A empresa, ligada ao setor de energia eólica, entrou em recuperação judicial, deixando um rombo de R$ 2,2 bilhões no mercado financeiro.

À medida que a 2W se desmoronou, Delneri tomou uma decisão controversa: transferiu propriedades luxuosas para sua esposa e filho, entre elas uma mansão de 1.000 metros quadrados em Porto Feliz. Tornou-se alvo da Justiça, que bloqueou um dos imóveis. Essa mansão, situada no glamouroso condomínio Fazenda Boa Vista, oferece campo de golf e piscina de ondas, sendo um paraíso frequentado por bilionários.

Além da mansão, tentativas de bloqueio atingem outros dois imóveis de Delneri: um apartamento adquirido por R$ 1 milhão na região da Faria Lima e um luxuoso apartamento de 750 metros quadrados no Condomínio Cidade Jardim, que possui cinco vagas de garagem. Juntos, esses bens alcançam um valor de mercado impressionante.

A situação ficou ainda mais confusa com os vínculos do Credit Suisse, que estruturou um fundo de R$ 700 milhões, onde Delneri foi a única investida. O banco recebeu R$ 20 milhões da 2W para vender debêntures, uma ação que levantou suspeitas sobre possíveis conflitos de interesse, já que o banco teria omitido informações cruciais sobre os riscos envolvidos aos investidores.

Enquanto investidores lutam contra a empresa que representa os credores, Delneri nega que sua movimentação patrimonial tenha sido uma tentativa de blindagem. Sua defesa argumenta que as ações que detinha na 2W Ecobank, avaliadas em mais de R$ 1,5 bilhão, garantia o cumprimento de suas obrigações. Além disso, os recursos captados pelas debêntures foram destinados à implantação dos parques eólicos.

A briga judicial continua, com a defesa de Delneri afirmando que a execução de bloqueio é nula. “Foi realizada de forma irregular, e a movimentação patrimonial foi lícita”, afirmam seus advogados. Se Delneri, de fato, for citado em investigações relacionadas à Polícia Federal, promete demonstrar sua inocência.

E você, o que acha dessa situação? Comente abaixo sua opinião e participe dessa discussão sobre ética e responsabilidade no mundo dos negócios!

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