30 julho, 2025
quarta-feira, 30 julho, 2025

Empresário morto em Interlagos: caso completa 2 meses sem solução

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No 30 de maio, o empresário Adalberto Amarílio dos Santos desapareceu após um dia de festividades no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Quatro dias depois, seu corpo foi encontrado em um buraco de 2 metros de profundidade, em uma área de obras. O mistério da sua morte persiste, deixando amigos e familiares sem respostas. O caso se torna ainda mais alarmante com a falta de dúvidas sobre a responsabilidade de quem causou essa tragédia.

A dinâmica da morte ainda não é clara, mas a Polícia Civil investiga a hipótese de que Adalberto foi assassinado em uma briga com um segurança do evento. Laudos indicam que ele pode ter sido vítima de asfixia, sem lesões visíveis, mas com marcas nos joelhos que sugerem a luta que ocorreu antes de seu falecimento. As autoridades revelaram que cinco seguranças foram identificados como suspeitos e foram ouvidos, mas permaneceram em silêncio durante os depoimentos.

Entre os suspeitos está Leandro de Thallis Pinheiro, um lutador de jiu-jitsu e líder dos seguranças presentes no evento. O comportamento dele levantou suspeitas, especialmente pelo fato de não ter comparecido ao trabalho na manhã seguinte ao desaparecimento. A empresa de segurança, a ESC Segurança, diz não reconhecer Leandro como funcionário, criando um cenário nebuloso em torno de sua participação.

Para coletar evidências, a polícia apreendeu vários celulares e computadores dos seguranças, em busca de pistas que possam esclarecer o que realmente aconteceu. Os seguranças de duas empresas, Malbork e a citada ESC Segurança, tiveram seus aparelhos analisados, mas em depoimentos, a maioria alegou não ter conhecimento de qualquer incidente fora do comum, complicando ainda mais a investigação.

A linha do tempo do dia fatídico é perturbadora. Adalberto e um amigo aproveitaram o evento participando de diversas atividades, onde usaram substâncias e consumiram álcool. Embora o amigo não tenha observado qualquer desentendimento, a combinação de álcool e drogas pode ter desempenhado um papel crucial na sequência de eventos que levaram ao desaparecimento do empresário.

O corpo foi encontrado em uma posição estranha, com um capacete mal colocado, como se estivesse ali por um longo período. A diretora do DHPP observou que não havia sinais de luta no local, levantando mais questões sobre a possibilidade de Adalberto já ter sido colocado ali inconsciente. A falta de inchaço avançado no corpo sugere que ele poderia ter falecido bem depois da noite em que desapareceu, algo que contradiz o relato do amigo e reforça a confusão sobre o que realmente ocorreu.

Adalberto não é apenas um nome em uma lista de casos não resolvidos. Ele era um homem de família, amigo e empresário, cuja história se entrelaça com questões mais amplas de segurança e responsabilidade em eventos desse porte. Dois meses após seu desaparecimento, a impunidade e a falta de respostas continuam a pesar sobre sua família e amigos. O que você acha que precisa ser feito para esclarecer esse caso? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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