21 agosto, 2025
quinta-feira, 21 agosto, 2025

Empresário que matou gari nega à polícia ter estado no local do crime

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Um trágico incidente em Minas Gerais levou à prisão do empresário René da Silva Nogueira Junior, acusado de atirar e matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos. O crime aconteceu durante uma discussão de trânsito no bairro Vista Alegre, enquanto Laudemir realizava seu trabalho de coleta de lixo.

De acordo com o delegado Evandro Radaelli, René nega ter estado no local do crime. Ele alegou, em depoimento, que saiu de casa para trabalhar em Betim (MG) e passou por um trânsito atípico. Após seu expediente, afirmou ter ido passear com seu cachorro e, mais tarde, se dirigiu a uma academia, onde acabou preso.

Entretanto, as informações apresentadas por ele não se mostram consistentes. O delegado observou que René forneceu horários imprecisos sobre suas atividades no dia do assassinato. O empresário foi capturado na tarde de segunda-feira, após a fatalidade que chocou a comunidade local.

Testemunhas relataram que, durante a coleta, René passou dirigindo seu carro elétrico e pediu que o caminhão se afastasse para que pudesse passar. Uma discussão entre ele e a motorista do caminhão rapidamente escalou. Armado, René desceu do veículo e disparou contra Laudemir, atingindo-o na costela. Após o ataque, ele fugiu do local.

Laudemir foi socorrido, mas não sobreviveu aos ferimentos, que causaram hemorragia interna. As investigações rapidamente levaram à prisão de René, que se encontrava em uma academia de luxo no bairro Estoril. O empresário agora enfrenta graves acusações em um caso que traz à tona questões sobre a violência e a impunidade.

A motorista do caminhão afirmou que havia espaço suficiente para o carro passar e que a atitude de René foi desproporcional. Inclusive, ele teria ameaçado disparar contra ela, dizendo: “Vou dar um tiro na cara”, demonstrando uma clara arrogância diante da situação.

René, formado em agronomia pela Universidade de São Paulo, possui uma carreira notável como executivo e atualmente é diretor de negócios em uma holding de alimentos. Curiosamente, é casado com uma delegada da Polícia Civil de Minas Gerais, o que levanta questões sobre possíveis influências em suas ações.

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