Neste fim de semana, o Rio de Janeiro se transforma no centro de um importante diálogo internacional com a cúpula do BRICS, marcada para os dias 6 e 7 de julho no Museu de Arte Moderna, no icônico Aterro do Flamengo. O evento reúne líderes de grandes economias emergentes, incluindo o presidente brasileiro, Lula. Com um esquema de segurança rigoroso, a cidade se prepara para debates essenciais envolvendo ministros de finanças e presidentes de bancos centrais, refletindo o crescente peso do bloco no cenário global.
As atividades começam já nesta sexta-feira (4) com o Conselho Civil do BRICS, fruto das conversas do Fórum Civil realizado em 2024. Este conselho marcará um espaço para discutir o desenvolvimento econômico e as demandas populares, enfatizando a importância da participação da sociedade civil nas decisões que moldam o futuro das nações emergentes.
Contudo, o clima de preparação traz consigo desafios. O Rio enfrenta forte chuvas que já ocorrem há três dias e têm causado comparações com a famosa meteorologia de São Paulo. Essas condições complicadas exigem planejamento estratégico para garantir o bom andamento da cúpula, que precisa ser realizada sem contratempos.
Estão em curso também ajustamentos no sistema de transporte público, que operará com capacidade reduzida. Além disso, bloqueios em áreas estratégicas, principalmente na zona sul, foram estabelecidos para garantir a segurança. As Forças Armadas estão atuando sob a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que lhes confere poder de policiamento, e o aeroporto Santos Dumont terá de ser fechado durante o evento.
Simultaneamente, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro introduz um plano que inclui um decreto de GLO, com a intenção de recuperar áreas sob o controle de traficantes e milicianos. Essa nova abordagem será apresentada ao governo federal, visando novas estratégias na segurança pública, além de buscar soluções mais eficientes para os desafios existentes na cidade.
Com tanto em jogo, o Rio demonstra sua resiliência e capacidade de acolher eventos de grande magnitude, reafirmando sua relevância no panorama internacional. Agora, só resta saber como essa cúpula servirá para moldar o futuro das relações entre estas nações emergentes e quais desdobramentos esses encontros poderão trazer para a sociedade civil. E você, o que pensa sobre a participação popular nas discussões do BRICS? Compartilhe sua opinião nos comentários!