21 agosto, 2025
quinta-feira, 21 agosto, 2025

“Engolimos mosca”, diz líder do governo após derrota na CPMI do INSS

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Na manhã de quinta-feira, 21 de agosto, José Guimarães, líder do governo na Câmara, fez uma reflexão contundente sobre a recente derrota na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ele classificou a falha na articulação da escolha do presidente da CPMI como um “erro grave”. O clima no Planalto era de expectativa, mas a realidade se mostrou bem diferente.

No dia anterior, a eleição para o comando da CPMI surpreendeu a todos. O plano era que o senador Omar Aziz, apoiado por Davi Alcolumbre, presidisse os trabalhos. Em vez disso, Carlos Viana, um candidato da oposição, levou a melhor, vencendo Aziz por 17 a 14. Para completar a reviravolta, Alfredo Gaspar, também da oposição, foi indicado para relatar a CPMI, prometendo uma atuação isenta.

“Faltou articulação do governo. Nós engolimos mosca, mas isso não é o fim do mundo”, desabafou Guimarães em um encontro com jornalistas. Ele desenhou um panorama em que a gestão anterior monitorava CPMIs com rigor, mantendo controle constante sobre as movimentações. A falta de atenção nas articulações atuais, segundo ele, pode se transformar em um erro que a oposição, por sua vez, poderá aproveitar para se prejudicar no futuro.

Em conversas reservadas, alguns governistas insinuaram que o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, “dormiu no ponto” durante esta articulação crucial, sugerindo que essa falha poderia precipitar sua saída do cargo. Mais tarde, Randolfe reconheceu sua responsabilidade pela derrota, ressaltando que o governo subestimou a capacidade de articulação da oposição, liderada por ex-aliados de Jair Bolsonaro.

Apesar do revés, Randolfe reforçou seu otimismo, afirmando que essa situação é apenas uma “partida de um campeonato” e que o governo está comprometido a fortalecer a lealdade entre os membros do colegiado. O caminho à frente é desafiador, mas a determinação de recuperar terreno se torna cada vez mais palpável.

E você, o que acha dessa situação? Como as articulações políticas podem impactar o futuro da CPMI? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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