19 julho, 2025
sábado, 19 julho, 2025

Adolescente que matou a família pesquisou como sacar R$ 33 mil do FGTS

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Um trágico episódio abalou o Rio de Janeiro quando um adolescente de apenas 14 anos cometeu o impensável: assassinou seus pais e seu irmão caçula, de apenas três anos. A investigação da Polícia Civil do Rio (PCERJ) revela que, após o crime, o jovem fez pesquisas sobre como sacar R$ 33 mil do FGTS, indicando uma possível motivação financeira. Este dinheiro pertenceria ao pai, que tinha direito a essa quantia, levantando questões perturbadoras sobre os motivos do ato criminoso.

Os corpos de Inaila Teixeira, 37 anos, Antônio Carlos Teixeira, 45, e do pequeno filho foram encontrados em uma cisterna, em um cenário devastador. O adolescente, acompanhado da avó, procurou a delegacia para relatar o desaparecimento da família, alegando que seu irmão havia se engasgado e que os pais tinham desaparecido ao levá-lo ao hospital. No entanto, a investigação rapidamente desmascarou essa versão, já que não havia registros de entrada da família em nenhum hospital da região.

Em um ato de desespero, os investigadores foram até a residência da família, onde um forte odor levou à descoberta dos corpos. A quantidade de sangue encontrada no local era desproporcional para um simples acidente. Quando confrontado, o garoto confessou os assassinatos e, de forma angustiante, alegou que matou o irmão para “poupar o menino da dor de perder os pais”.

Uma linha de investigação aponta para um relacionamento virtual com uma adolescente de 15 anos do Mato Grosso, que o jovem conheceu em jogos online. O pai e a mãe não aprovavam esse relacionamento, e a pressão para viajar até a jovem pode ter impulsionado o ato extremo. Durante a busca na casa, os policiais encontraram uma mochila pronta para a viagem, sugerindo que o plano já estava em andamento.

A premeditação do crime é clara. Segundo o delegado Carlos Augusto Guimarães, o garoto tomou um pré-treino para permanecer acordado, pegou a arma do pai e executou os assassinatos. Após o crime, o adolescente também tentou limpar a cena, utilizando produtos de limpeza para dificultar a identificação da cena do crime. Ele demonstrou uma frieza incomum, narrando os eventos com detalhes preocupantes e sem remorso. “Ele não demonstrou nenhum arrependimento, ao contrário, afirmou que faria tudo de novo”, ressaltou o delegado.

O caso ainda está sob investigação, enquanto os policiais tentam entender todos os detalhes e as motivações por trás desse ato horrendo. É um triste lembrete de que nem todos os lares oferecem a segurança e o amor que deveriam.

O que você pensa sobre essa situação alarmante? Deixe seus comentários e compartilhe suas reflexões.

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