
O cenário político em São Paulo está agitado. Tarcísio de Freitas, governador do estado, recentemente adotou uma atitude combativa em relação ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. No entanto, aliados afirmam que essa postura não deve se repetir tão cedo, sendo considerada uma reação pontual ao atual contexto político e à iminência do fim da ação penal contra Jair Bolsonaro.
Nos últimos dias, Tarcísio fez uma viagem a Brasília com um objetivo claro: articular um projeto de anistia para o ex-presidente. Ele se comprometeu, ainda, a conceder indulto a Bolsonaro, caso consiga a eleição para a Presidência. Durante uma manifestação na Avenida Paulista, o governador não hesitou em criticar a “tirania” de Moraes, usando termos fortes ao insinuar que suas atitudes se assemelham às de um ditador.
“Tarcísio consolidou no palanque o que falou nos bastidores do Congresso. Agora, ele escolhe um lado”, disse um de seus aliados.
O governador, emocionado, expressou sua convicção de que Bolsonaro voltará a disputar eleições e que “justiça será feita”, prometendo libertação para os chamados presos políticos. Essa fervorosa defesa do ex-presidente reflete uma atitude cada vez mais polarizada, com Tarcísio dividindo críticas tanto do bolsonarismo — onde vozes como a do pastor Silas Malafaia já o atacaram — quanto do Centrão.
A articulação para a anistia, no entanto, é tida por seus aliados como um passo importante em direção à pacificação nacional. Nos encontros em São Paulo e em Brasília, Tarcísio tem buscado apoio entre líderes partidários, enfatizando a necessidade de distensionamento no país.
A pressão sobre ele também vem do mercado financeiro, particularmente após certas declarações de Donald Trump. Líderes de partidos demandaram que os ministros do governo Lula apoiem essa mudança, demonstrando que a estratégia de Tarcísio não só visa a evolução de sua imagem, mas também a construção de uma base política sólida.
Uma pesquisa recente da AtlasIntel indica que a manobra pode estar dando resultado, com Tarcísio recebendo 38% das intenções de voto entre os eleitores paulistas, contra 34% de Lula. Esse panorama está em constante transformação, e a habilidade do governador em equilibrar suas estratégias será crucial nas próximas etapas de sua trajetória política.
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