Vinícius Schmidt/Metrópoles @vinicius.foto

O ministro Paulo Teixeira disse, nesta quarta-feira (1º/10), que avisará ao presidente Lula que não pretende deixar o comando do Desenvolvimento Agrário antes de abril de 2026, prazo final para desincompatibilização de candidatos que disputarão as eleições.
Conforme informação divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pela coluna, o chefe do Palácio do Planalto avalia antecipar a reforma ministerial para auxiliares que vão disputar as próximas eleições.
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O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira
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À coluna, Teixeira, que vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, afirmou não conhece a decisão do presidente mas disse que o petista pode fazer uma consulta aos seus ministros para organizar o governo.
“Eu desconheço essa decisão do presidente Lula, de que ele queira que seus ministros saiam até o final do ano. Acredito que se tem que ter uma preocupação que ele, por ventura, faça atá o final do ano para saber da vontade dos ministros, se eles querem sair. Pode ser que o ministro queira antecipar a campanha ou que se queira que o ministro fique até abril. E se o ministro topar ser candidato, porque tem ministro que pode desistir da sua candidatura. Eu creio que é mais uma preocupação dele em organizar esse processo para ele saber as decisões que terá que tomar”, declarou o chefe do Desenvolvimento Agrário.
Ainda de acordo com o ministro, a sua pasta está colhendo os frutos dos trabalhos dos últimos três anos agora e, por isso, ele precisa ficar mais tempo no comando do ministério.
“Sobre mim, eu diria para você que o ministério em que estou como ministro foi recriado neste governo, em 2023. Não existia. Tivemos que recriar o ministério, a sede do ministério, reformando-a. Recriar 65 políticas públicas. Recriar o orçamento. Estabelecer estratégias para obtenção de recursos para reformar as políticas públicas. Reformar as grandes políticas. Retomar a política de reforma agrária, de compras públicas. Tudo isso estamos começando a colher agora. Na minha opinião, quanto mais a gente conseguir organizar essa colheita, melhor será. E aí, quanto mais tempo tiver, melhor será. Eu acho que, para o bem das políticas públicas do ministério, eu deveria sair apenas no mês de abril. Essa é a opinião que vou expressar ao presidente Lula”, completou o ministro.