No coração do Rio de Janeiro, um turbilhão de eventos se desenrola envolvendo o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam. Recentemente, o Tribunal de Justiça manteve sua prisão preventiva, negando o habeas corpus solicitado por sua defesa. Essa decisão não só refuta a alegação de Oruam de ser alvo de uma perseguição por parte do delegado responsável como também fortalece a versão apresentada pela Polícia Civil.
Durante a operação que culminou na prisão de Oruam, seus advogados afirmaram que ele foi vítima de abusos por parte das autoridades. Eles apontaram contradições nos depoimentos policiais, questionaram as perícias inconclusivas e revelaram um vídeo supostamente mostrando o delegado Moysés Santana Gomes agredindo uma pessoa presente no local.
A defesa argumenta que essa agressão é uma evidência de uma perseguição pessoal ao rapper, exacerbada por seu histórico familiar. Oruam é filho de Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho, o que, segundo seus advogados, adiciona uma camada de vulnerabilidade e injustiça ao caso.
Por outro lado, a Polícia Civil nega veementemente qualquer tipo de perseguição. Em uma declaração, afirmaram que as investigações que envolvem o rapper são baseadas em fatos concretos já aceitos pela Justiça e pelo Ministério Público. Esclareceram ainda que a equipe enfrentou uma situação de ataque, sendo atingida por pedras antes da intervenção do delegado.
“O material foi claramente manipulado para inverter a narrativa. O delegado foi forçado a agir quando um dos envolvidos se preparava para lançar uma pedra, após ataques já terem ocorrido”, declarou a corporação.
Segundo a polícia, era essencial permanecer no local após a apreensão de um adolescente conhecido como Menor Piu, que é considerado um dos maiores ladrões de veículos do estado e segurança de uma figura de proa do Comando Vermelho. Essa permanência, de acordo com a corporação, visava proteger tanto o preso quanto os agentes envolvidos na operação.
Investigadores alegam que Oruam possui vínculos diretos com membros do Comando Vermelho, atuando como financiador e promotor do que chamam de narcocultura, uma prática que glorifica a imagem dos criminosos e oferece logística aos foragidos. A trama se adensa, enquanto as vozes em apoio ao rapper clamam por justiça.
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