Na noite do dia 15 de setembro, um crime chocante abalou Praia Grande, litoral de São Paulo: o ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, foi brutalmente assassinado a tiros. Reconhecido como o “inimigo número 1” do Primeiro Comando da Capital (PCC), Ruy vivia, surpreendentemente, sem proteção policial.
Com uma carreira de 40 anos na Polícia Civil, Ruy Ferraz foi um dos primeiros a investigar a facção criminosa PCC, e sua coragem o colocou no alvo da organização. Após se afastar da Polícia, ele ocupou a Secretaria de Administração em Praia Grande, em 2023, e revelou em uma recente entrevista que não tinha preocupações com a segurança: ‘Hoje eu moro sozinho, eu vivo sozinho aqui na Praia Grande, que é o meio deles’.
Embora estivesse ciente dos riscos, o atual delegado-geral, Artur Dian, afirmou que Ruy não demonstrava receios de um atentado. Ele sempre esteve armado, mas parecia estar em paz com sua situação de vida. Essa calma, porém, foi tragicamente quebrada em um ataque que se desenrolou de maneira devastadora.
O atentado ocorreu quando Ruy voltava do trabalho, sendo alvejado com tiros de fuzil no bairro Mirim. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que seu carro capotou após colidir com um ônibus, e foi então que os criminosos se aproximaram para disparar contra ele. Apesar de ser socorrido, Ruy não resistiu aos ferimentos, deixando um legado de bravura e enfrentamento ao crime organizado.
O ataque também deixou outras pessoas feridas, incluindo uma mulher com ferimentos leves e um homem internado, mas estável. Em resposta à tragédia, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, mobilizou mais de 100 policiais para investigar e capturar os responsáveis.
Esta perda não é apenas um lamento por um homem que dedicou sua vida à luta contra o crime, mas um chamado à reflexão sobre a segurança de nossos defensores. Como você avalia a segurança pública atualmente? Compartilhe suas opiniões e vamos discutir essa questão vital.