Os holofotes se voltam para Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que acumula faltas na Câmara dos Deputados, mas ainda conta com um prazo seguro para evitar a perda de seu mandato. O deputado, que se encontra em autoexílio nos Estados Unidos, engajado em negociações e articulações, ainda não enfrenta um cenário crítico de ausências.
Atualmente, Eduardo registra apenas nove faltas. Para que um deputado federal perca o mandato por abandono, é necessário que acumule um terço das faltas nas sessões do plenário. Considerando que em 2024 ocorreram 238 sessões, isso significa que seriam necessárias ao menos 79 ausências para que um deputado corresse o risco de ser destituído.
Até o início do recesso parlamentar em 19 de dezembro, a previsão é de que Eduardo possa acumular até 54 faltas adicionais, caso sejam realizadas mais três sessões semanais. Comparativamente, Chiquinho Brazão, o último deputado a perder o mandato por abandono, havia acumulado 74 faltas em 2024 e mais 33 em 2025, um total exorbitante em relação às ausências de Eduardo até agora.
Assim, a trajetória de Eduardo neste contexto revela um delicado equilíbrio entre missões pessoais e a necessidade de presença na Casa. O que você pensa sobre a situação dele? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!