Na última segunda-feira (18/8), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) utilizou suas redes sociais para manifestar apoio ao pastor Silas Malafaia. O pastor foi incluído pela Polícia Federal (PF) em um inquérito que investiga a suposta obstrução de investigações relacionadas às movimentações golpistas do ano de 2022, caso que também envolve Eduardo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o blogueiro Paulo Figueiredo.
Eduardo não só criticou a inclusão de Malafaia no inquérito, mas também afirmou que a repercussão da notícia atingiu até o cenário político dos Estados Unidos. O impacto, segundo ele, sublinha a gravidade do assunto e a necessidade de ações imediatas.
“Imagine você, tia do ‘zap’, que não possui a mesma notoriedade ou conexões que o pastor Silas Malafaia. Acompanhe de perto, critique enquanto há tempo. Não se dobre à censura. Se o ditador quer te calar, você deve falar ainda mais. Todo apoio ao pastor Silas Malafaia”, enfatizou Eduardo.
O inquérito, que apontou Malafaia como alvo, foi instaurado por uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele visa investigar a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, buscando identificar ações que poderiam resultar em sanções internacionais a autoridades brasileiras.
A situação gera um clima tenso, onde a liberdade de expressão e a crítica se tornam temas centrais em um cenário político conturbado. O apelo de Eduardo para que as pessoas não hesitem em se manifestar tem ressoado entre seus apoiadores, que veem nele um porta-voz em tempos de repressão.
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