10 setembro, 2025
quarta-feira, 10 setembro, 2025

EUA x Brasil: ameaça militar em meio a julgamento de Bolsonaro renova tensão

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Imagem destacadaNo coração das relações internacionais, os ecos dos embates políticos nunca foram tão ressonantes. Recentemente, os Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, elevaram a voz contra o Brasil, insinuando a possibilidade do uso de “poder militar” para proteger a “liberdade de expressão” em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa declaração inaugura um novo capítulo de tensão entre as duas nações.


Desde julho, Trump intensificou as pressões contra o Brasil, amparando suas ações no caso judicial de Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, tornou-se o principal alvo, enfrentando sanções severas, como a revogação de seu visto americano e a de outros ministros do STF.

Em coletiva, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, endossou a postura do governo, afirmando que Trump está disposto a empregar todas as ferramentas disponíveis para garantir a liberdade de expressão. “A liberdade de expressão é a questão mais importante do nosso tempo”, declarou, desdobrando uma mensagem de alerta à administração brasileira.

“Não tenho nenhuma ação adicional para antecipar, mas isso é uma prioridade para nós, e o presidente não hesitará em usar o poder militar para proteger essas liberdades”, completou Leavitt.

Assista ao momento crucial:

Um dia antes, o subsecretário de Diplomacia Pública dos EUA, Darren Beattie, havia feito uma ameaça explícita ao ministro Moraes, acusando-o de minar as liberdades fundamentais. O tom belicoso se intensificou em virtude do julgamento de Bolsonaro e das disputas envolvendo as big techs no Brasil, com Washington alegando que o país censura as vozes da oposição.

As ações em curso não se restringem apenas a ministros do STF, mas também atingem a economia brasileira. Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, está atuando ativamente nos bastidores para garantir apoio dos EUA, buscando articular intervenções desde o início do ano.

A retórica militar surgiu em contexto em que os EUA estão expandindo sua presença na América Latina, enviando navios de guerra e jatos F-35 sob a justificativa de combater o tráfico de drogas. A escalada das tensões provoca um cenário de incerteza e potencial instabilidade na região.

Logo, o Itamaraty respondeu às ameaças com firmeza, condenando a declaração norte-americana como um ataque direto à soberania brasileira. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, destacou que as intimidações representam um novo cúmulo na relação entre os dois países.

“A conspiração da família Bolsonaro contra o Brasil culminou com essa declaração … ameaçam invadir o Brasil para livrar Jair Bolsonaro da cadeia”, comentou a ministra, evidenciando a tensão latente.

Com o episódio, o governo brasileiro permaneceu irredutível, reafirmando sua autonomia diante de quaisquer pressões externas. Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de golpe em 2022, enfrenta um julgamento que, para seus apoiadores, pode ser interpretado como uma estratégia para afastá-lo da corrida eleitoral.

As consequências desse embate político ainda estão por se revelar. Como você vê essa escalada de tensões? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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