18 agosto, 2025
segunda-feira, 18 agosto, 2025

Ex-ministro de Bolsonaro cobra Defesa por venda de urânio à China

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Imagem destacada sobre a venda de urânio à China

Em um movimento que reacende debates sobre segurança nacional, o ex-ministro Mário Frias, atualmente deputado federal pelo PL-SP, dirigiu um pedido de esclarecimento ao Ministério da Defesa. Seu foco? A venda da maior reserva de urânio do Brasil a duas empresas estatais da República Popular da China, situadas no Amazonas.

No requerimento, Frias questiona se a Defesa foi consultada ou de alguma forma envolvida no processo de aprovação dessa transação, exigindo informações sobre análises de risco e monitoramento. Para ele, a presença estrangeira em setores estratégicos é motivo de preocupação, principalmente diante da possibilidade de influência e instabilidades geopolíticas.

O deputado menciona a estatal China Nonferrous Trade (CNT), ligada ao Irã, considerado pelos EUA um “patrocinador estatal de terrorismo”. As implicações dessa relação poderiam prejudicar as alianças do Brasil com países como os Estados Unidos, criando um cenário tenso nas relações internacionais.

Além disso, Frias enfatizou que a transação em questão “compromete gravemente a soberania nacional”, colocando em cheque princípios fundamentais da Constituição. Ele clama por garantias de que o governo está tomando as providências adequadas para proteger os recursos estratégicos e o meio ambiente conforme as legislações vigentes.

Vale destacar que a Constituição Federal estabelece que a exploração de urânio é um monopólio da União, gerida exclusivamente pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB). A mina de Pitinga, citada no requerimento, é famosa por suas reservas de estanho, nióbio, zircônio e tântalo; no entanto, não há documentação que comprove a existência de uma concessão para extração de urânio na localidade.

Recentemente, boatos sobre um possível envio de urânio brasileiro ao Irã ganharam espaço nas redes sociais, mas a INB rapidamente desmentiu essas acusações, classificando-as como “fake news”. A estatal reforçou que sua produção de urânio é destinada apenas a finalidades pacíficas, sob rigoroso acompanhamento de órgãos de controle.

O que você acha dessa situação? Deixe sua opinião nos comentários e participe deste importante debate sobre segurança e soberania nacional!

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