Mike Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado durante o início da presidência de Donald Trump, fez uma declaração impactante: a CIA teria utilizado uma organização não-governamental para intervir nas eleições brasileiras de 2022. Essa acusação foi revelada em uma audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
Benz apontou a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) como um alvo de críticas por parte do bilionário Elon Musk, que a descreveu como composta por “radicais loucos de esquerda”. Durante o governo de Trump, essa agência foi fechada, e Benz alega que ela esteve envolvida na interferência nas eleições que levaram Luiz Inácio Lula da Silva à presidência, derrotando o então incumbente Jair Bolsonaro.
Sem apresentar evidências sólidas, ele insinuou que o Fundo Nacional para a Democracia (NED), supostamente ligado ao Partido Democrata, foi instrumentalizado pela CIA nessa trama. Benz sustenta ainda que os Estados Unidos aumentaram os recursos para o Brasil entre 2019 e 2023, visando minar a administração de Bolsonaro e silenciar políticos de direita.
Essas acusações surgem em um contexto turbulento, onde Donald Trump busca influenciar o julgamento contra Jair Bolsonaro, que agora enfrenta sérias alegações relacionadas a uma suposta tentativa de golpe de Estado. A crescente tensão entre os EUA e o Brasil, refletida nas declarações de Benz, levanta questões cruciais sobre a interferência estrangeira em assuntos internos e a real influência do poder internacional nas democracias locais.
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