As tensões envolvendo o pastor Paulo Junior continuam provocando debates intensos dentro da comunidade evangélica.
Em meio à repercussão negativa e acusações ligadas ao livro Uma Igreja Chamada TOV — apontado como um dos gatilhos para sua saída da Igreja Aliança do Calvário — o pastor Anderson Silva se posicionou publicamente em defesa do colega, e não poupou críticas à reação de parte dos fiéis.
Em um vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais, extraído de uma de suas ministrações, Anderson demonstra clara indignação com o rumo tomado pelas acusações, que, segundo ele, comprometeram injustamente a imagem de Paulo Junior.
A abordagem, marcada por declarações diretas e linguagem forte, levanta questionamentos sobre os atuais padrões de julgamento no meio cristão.
“Agora tudo é igreja abusiva? Pastor abusivo? O Cristo que seguimos foi humilhado e massacrado. Os apóstolos enfrentaram torturas e martírios. E hoje o crente se escandaliza com correção?”, desabafou o pastor, ao contestar o conteúdo do livro que, segundo ele, tem influenciado a percepção distorcida sobre liderança e disciplina eclesiástica.
Anderson Silva também comparou as críticas direcionadas a Paulo Junior com a conduta dos primeiros cristãos, que, conforme ele destacou, enfrentaram perseguições sem abandonar seus líderes espirituais.
Para ele, o problema não está na liderança, mas na fragilidade da identidade cristã de muitos queixosos: “Treze anos de ministério ao lado de um homem sério, e só agora vem dizer que foi abusado? Isso não é maturidade, é identidade mal resolvida.”
O pastor ainda pontuou que, diferentemente de falsos profetas que exploram financeiramente os fiéis, Paulo Junior sempre foi reconhecido pela firmeza doutrinária, ainda que com uma postura mais ríspida. “Uma coisa é o charlatão, o abusador real. Outra é o pastor duro na palavra. Em tempos de crise, é com esses que precisamos caminhar”, reforçou.
Além disso, Anderson criticou duramente o que chamou de “futriquismo gospel” e a cultura do cancelamento — que, segundo ele, tem se infiltrado nas igrejas com a mesma intensidade com que domina as redes sociais.
Para o pastor, expor líderes publicamente sem discernimento espiritual é uma atitude perigosa: “Discordar é uma coisa. Cancelar seu pastor publicamente é entregar ele aos crocodilos.”
Finalizando sua fala, Anderson Silva apelou para o discernimento e gratidão dos fiéis em tempos de instabilidade espiritual: “Se no domingo seu pastor abre a Bíblia e prega a Palavra com verdade, glorifica a Deus por isso! Não estamos em tempos de luxo espiritual. Estamos em tempos de crise.”
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