Na última segunda-feira, 30 de junho, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Goiás anunciou ações decisivas para mitigar os impactos ambientais gerados pelo colapso de uma enorme montanha de lixo no aterro sanitário Ouro Verde, em Padre Bernardo, no Entorno do Distrito Federal. O incidente, que ocorreu em 18 de junho, resultou na contaminação do córrego Santa Bárbara, um ativo vital para a comunidade e o ecossistema local.
O comitê de crise formado por diversas entidades competentes agora se prepara para remover aproximadamente 42 mil metros cúbicos de detritos que invadiram a grota, além de iniciar o desvio do córrego para evitar que resíduos e chorume continuem sendo levados para outras áreas. Paralelamente, será realizado o esvaziamento das três lagoas de chorume do local, uma ação necessária para restaurar a segurança e a saúde ambiental da região.
De acordo com a Semad, a empresa responsável pelo aterro havia se comprometido a realizar o desvio do córrego em 27 de junho. No entanto, após uma inspeção no dia 28, ficou claro que a proposta era inviável, pois não considerava o aumento do nível da água represada e as especificidades do relevo na área. Sendo assim, novas estruturas de contenção se fazem imprescindíveis.
O governo de Goiás destacou medidas prioritárias:
- Implantação de um barramento após o desabamento para impedir o transporte de resíduos até o Rio do Sal, evitando assim a ampliação do desastre;
- Bombeamento de água contaminada para bacias de contenção;
- Monitoramento contínuo da qualidade da água;
- Visitas aos moradores adversamente afetados pela situação.
A urgência dessas intervenções ressalta a importância de um gerenciamento adequado de resíduos e o respeito pelo meio ambiente. O impacto das ações necessárias vai muito além da limpeza; trata-se de restaurar a confiança da comunidade em um futuro sustentável. Você tem uma opinião sobre essas intervenções? Compartilhe suas ideias e junte-se à conversa!