Na manhã de segunda-feira, 4 de agosto, as redes sociais foram inundadas de comemorações por parte de governistas, após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A determinação foi a resposta a desobediências às medidas cautelares impostas a Bolsonaro, que incluíam a proibição de utilizar redes sociais.
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, foi um dos primeiros a se pronunciar, postando no X: “Urgente: STF determina prisão domiciliar para Jair Bolsonaro”. A mensagem rapidamente ganhou atenção, desencadeando uma série de reações e manifestações de apoio à decisão judicial.
Em uma conversa mais privada, um ministro do alto escalão do governo Lula comentou sobre a necessidade de respeito às decisões judiciais, independente de preferências pessoais, reforçando que “gostando ou não”, essas ordens devem ser seguidas.
A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) fez uma comparação curiosa, destacando a distância que percorre para trabalhar em Brasília e lembrando que em um cenário de prisão domiciliar, o alcance permitido é drasticamente menor. “Vocês sabiam que isso pode chegar a ser 20 mil vezes o raio que uma pessoa em prisão domiciliar pode percorrer antes que a tornozeleira apite?”, observou.
Guilherme Boulos (PSol-SP), também deputado federal, não perdeu a oportunidade de criticar, afirmando que Bolsonaro se encontra “um tornozelo de cada vez em direção à Papuda”. A pressão e as reações aumentaram, refletindo o clima político polarizado do momento.
Por fim, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, Lindbergh Farias, celebrou a prisão em um vídeo, considerando-a uma “decisão correta” e afirmando que “finalmente” Bolsonaro tinha sido responsabilizado por suas ações.
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