
Na manhã de um dia ensolarado, uma jovem brasileira embarcou em uma aventura, sonhando com paisagens deslumbrantes. Contudo, essa jornada teve um trágico fim. Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta após um acidente enquanto fazia trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A autópsia, realizada no Hospital Geral Regional de Bali Mandara, revelou que a jovem sucumbiu a múltiplos traumas e hemorragia, estimando-se que sua morte aconteceu cerca de 20 minutos após a queda.
Ida Bagus Alit, especialista forense, explicou que o trauma contundente afetou órgãos internos e causou sangramentos severos, principalmente na região do tórax e abdômen. Juliana havia deslizado por uma vala, parando a 300 metros de seu grupo, que se preocupou com a ausência. Rumores iniciais de que ela tinha recebido socorro foram desmentidos pela família, que revelou que ela aguardava a ajuda por quatro longos dias, enquanto as condições climáticas dificultavam a operação de resgate, que foi interrompida na segunda-feira, 23 de junho.
Nos exames, foram encontrados ossos quebrados em diversas partes do corpo, como o peito, costas e coluna. Apesar da gravidade dos ferimentos, os médicos não encontraram sinais de hipotermia. O legista indicou que a causa da morte ocorreu muito rapidamente depois do acidente, indicando um sofrimento mínimo durante os últimos momentos de vida. “A morte foi rápida após os ferimentos”, garantiu Alit.
Juliana era natural de Niterói, no Rio de Janeiro, e se destacava como publicitária, acumulando mais de 20 mil seguidores nas redes sociais. Formada em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, tinha experiências profissionais em empresas renomadas, como o Grupo Globo, e era apaixonada por dança, mostrando seu talento no pole dance. Seu legado continua vivo nas memórias e nas contribuições que fez através de sua arte.
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