Em um acontecimento que despertou a indignação coletiva no Distrito Federal, os policiais civis Gustavo Gonçalves Suppa e Victor Baracho Alves, lotados na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) I, se tornaram protagonistas de uma abordagem violenta. Ao atender a um acidente de trânsito sem gravidade, eles agrediram o motorista Diego Torres Machado de Campos, de 42 anos, reduzindo-o à força, mesmo após o seu carro ter apenas encostado em uma viatura descaracterizada.
Com imagens que circularam nas redes sociais, o público pode ver Diego sendo imobilizado brutalmente, enquanto seu filho de apenas 5 anos, Tito, estava sozinho dentro do veículo. Testemunhas clamavam por cuidado em relação ao menino, que ficou à mercê da situação caótica, sem qualquer identificação que indicasse que os agentes eram representantes da lei.
Felizmente, duas mulheres que presenciaram a cena não hesitaram em resgatar Tito, levando-o aconchegadamente até a chegada de sua mãe, a jornalista Gabriela Furquim. Os comentários das publicações sobre o caso foram recheados de revolta. “Como é possível que policiais da DCA abandonem uma criança?”, questionava um dos internautas, enquanto outro afirmava que a ação dos policiais deveria ser investigada sob a ótica do Estatuto da Criança e do Adolescente.
“Deveriam respeitar essa criança. Ele é um filho e estava vendo uma cena de violência com seu pai.”
No clamor popular, muitos exigiam que os policiais fossem responsabilizados pelo abandono do menor. O impacto da abordagem não afetou apenas o pai, mas também traumatizou profundamente a criança, que foi vista chorando enquanto alguns a confortavam. As testemunhas relatam que a brutalidade da ação policial foi surpreendente, com socos e até um “mata-leão” sendo aplicado em Diego, que, atordoado, pedia para que o deixassem ver seu filho.
Outras vozes entre as testemunhas clamavam por justiça, evidenciando que o pânico tomou conta da cena. “Os policiais, com armas em punho, intimidavam todos ao redor. Era um verdadeiro terror”, destacou uma delas, resumindo a experiência aterrorizante. O caso não passou despercebido, e a governadora em exercício do DF, Celina Leão, determinou uma investigação rigorosa sobre os fatos.
Diego foi liberado mais tarde, e apesar de ter sofrido um trauma emocional significativo, o filho recebeu os cuidados necessários da família. Essa trágica narrativa nos leva a refletir sobre o papel da polícia e a necessidade urgente de uma abordagem mais humana no trato com a população, especialmente quando crianças estão em jogo. Queremos ouvir você: qual a sua opinião sobre casos como este? Comente e compartilhe suas reflexões.