
No centro de uma polêmica que vem ganhando destaque na mídia, Juliana Oliveira, ex-assistente de palco do programa “The Noite com Danilo Gentili”, ingressou com uma ação judicial contra o apresentador Otávio Mesquita, pleiteando uma indenização de R$ 150 mil por alegações de violência sexual. Em sua defesa, Mesquita alega ser vítima de falsas acusações e já havia processado Juliana anteriormente, solicitando R$ 50 mil por danos morais e calúnia.
A reconvenção apresentada pela defesa de Juliana não só busca a reparação financeira como também refuta as alegações de Mesquita, considerando-as infundadas e sem respaldo. Em documentos acessados pelo portal Terra, os advogados de Juliana descrevem a ação como “patética”, reafirmando que sua cliente é a verdadeira vítima.

A situação remonta a um episódio de 2016, registrado em vídeo durante uma participação de Mesquita no “The Noite”. Nas imagens, o apresentador, vestido de Batman, tenta abraçar Juliana, que tenta se desvencilhar e acaba sentando em um sofá com ele. Os advogados de Juliana argumentam que o conteúdo evidencia “atos libidinosos com uso de força física”, presenciados por uma ampla audiência e que se tornaram virais nas redes sociais.
- Juliana denunciou Mesquita por estupro, alegando que ele a tocou sem consentimento durante a gravação.
- Ambos os envolvidos relatam versões diferentes sobre o incidente, incluindo toques indesejados e simulação de uma relação sexual.
- Juliana afirmou que reportou o ocorrido à equipe do programa, porém foi ignorada e mantida em locais separados para evitar contato com Mesquita.
- O apresentador, por sua vez, defende que a situação foi uma brincadeira pré-acordada, embora tenha pedido desculpas se foi mal interpretado.
- A defesa de Juliana reforça que houve humilhação pública e falta de consentimento no episódio, levando-a a formalizar uma denúncia ao Ministério Público de São Paulo.
Essa trama complexa e delicada não só põe em xeque as relações de poder e consentimento na televisão, mas também suscita debates sobre como as vítimas são tratadas em suas denúncias. O que você pensa sobre todo esse caso? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!