11 outubro, 2025
sábado, 11 outubro, 2025

Líder do CV no Amazonas é morto a tiros com bebê de 1 ano no colo

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Identificado como Alexandre Araújo Brandão, de 37 anos, o homem que foi morto a tiros com um bebê de 1 ano e 8 meses no colo, na noite dessa quinta-feira (9/10), em Florianópolis (SC), é apontado como um dos líderes do Comando Vermelho (CV) no Amazonas. Conhecido como “Xuruca”, ele estava com a criança quando foi executado. O bebê também foi atingido pelos disparos e permancece em estado grave.

Segundo a Polícia Militar (PM), o crime ocorreu por volta das 20h, em frente ao apartamento onde Brandão morava. Testemunhas relataram que um homem vestido com roupas escuras se aproximou e efetuou cerca de 10 disparos contra a vítima, e fugiu em seguida, com a arma em mãos.

O veículo usado na fuga foi encontrado pouco depois nas proximidades do Morro da Penitenciária, mas o atirador ainda não foi localizado. De acordo com a Polícia Civil, a principal linha de investigação é a de execução motivada por disputas relacionadas ao tráfico de drogas.

A Delegacia de Homicídios, junto com a Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML), realizou perícia no local e no veículo abandonado, e imagens de câmeras de segurança da região já estão sendo analisadas. As testemunhas serão ouvidas nos próximos dias.

Quem era “Xuruca”

Xuruca era um nome conhecido no mundo do crime. Natural de Manaus (AM), ele era investigado por envolvimento direto com o tráfico de drogas na região Norte e acumulava mais de 12 processos por crimes, como homicídio, tráfico, porte ilegal de arma de fogo, violência doméstica e uso de identidade falsa.

Em janeiro de 2024, ele foi um dos principais alvos da Operação “Piramutaba”, deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas.

À época, a delegada Deborah Barreiros destacou que, na última prisão de Brandão, ele foi encontrado com 14 armas de fogo. “Ele era um dos principais articuladores do Comando Vermelho no estado e estava fortemente armado também no momento em que foi preso”, disse a delegada.

Apesar do histórico, nos últimos meses Xuruca estava aparentemente levando uma vida discreta em Santa Catarina, onde vivia com a família. A polícia agora investiga se ele continuava atuando na facção à distância ou se havia rompido com o grupo criminoso, o que também poderia ter motivado o crime.

Até o momento, não há informações atualizadas sobre o estado de saúde do bebê baleado, e a identidade da criança não foi divulgada oficialmente.

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