
Um trágico aumento no número de mortes por intoxicação por metanol abalou São Paulo, com o governo do estado anunciando que o total chegou a nove. Entre as vítimas, destaca-se Rafael dos Anjos Martins, que lutou contra os efeitos da substância por mais de 50 dias antes de perder a vida. Outra fatalidade foi confirmada: uma mulher de apenas 27 anos, da cidade de Osasco.
Ao todo, 44 casos foram confirmados, com as vítimas variando em idades: desde uma jovem de 26 até homens de 54 e 37 anos. As mortes aconteceram em diversas localidades, incluindo a capital, São Bernardo do Campo, Jundiaí e Osasco. Além disso, há 14 casos em investigação, incluindo um óbito em Piracicaba, envolvendo um paciente de 49 anos.
A primeira vítima a ser identificada foi o empresário Ricardo Lopes Mira, que apresentou sintomas no dia 9 de setembro e faleceu uma semana depois. Ele e Marcos Antônio Jorge Junior, que morreu em 2 de outubro, consumiram bebidas contaminadas no Torres Bar, na Mooca, zona leste de São Paulo.

Ricardo, conhecido por seu espírito empreendedor, foi o primeiro a ter sua morte confirmada devido à intoxicação por metanol. Marcos, de 46 anos, também caiu na mesma armadilha, compartilhando a triste história de um grupo de amigos que se reuniu para celebrar.
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Em São Bernardo do Campo, Bruna Araújo, de 30 anos, foi outra vítima, tendo sua morte cerebral confirmada no dia 6 de outubro. Marcelo Lombardi, de 45 anos, e Leonardo Anderson, de 37, também não escaparam, apresentando sintomas após o consumo da bebida letal.
As informações sobre as vítimas não param por aí: Daniel Antonio Ferreira, de 23 anos, e Cleiton Conrado, de 25, também faleceram após participar de um churrasco, onde a bebida contaminada foi servida.
Com a recente confirmação da morte de Rafael, o número de fatalidades segue subindo. Ele, que estava internado gravemente desde o dia 1º de setembro, nos lembra da gravidade do consumo de metanol.
Até o momento, o Brasil contabiliza 15 mortes confirmadas pela intoxicação por metanol. Nove delas em São Paulo, três em Pernambuco e três no Paraná. Suspeitas de outras nove mortes seguem no radar, em investigações que incluem estados como Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
- O metanol, um álcool simples e tóxico, é frequentemente usado na indústria química. Assim, sua presença em bebidas significa um risco elevado, pois até mesmo uma pequena quantidade pode ser fatal.
- Os efeitos da intoxicação podem ser confundidos com sintomas de ressaca, atrasando diagnósticos e tratamentos, o que torna essa situação ainda mais alarmante.
É imperativo que essa tragédia nos faça repensar a segurança dos produtos que consumimos. Compartilhe suas opiniões e experiências nos comentários abaixo. Sua voz pode ser essencial para alertar outros sobre os perigos do metanol.




