Nos anos 1980, enquanto o Brasil se deparava com a epidemia de HIV/AIDS, surgiu um movimento audacioso de um grupo de comissários de bordo. Com coragem e determinação, eles decidiram agir clandestinamente para salvar vidas, contrabandeando AZT, um medicamento que poderia amenizar os efeitos devastadores do HIV. Esse foco em uma história tão impactante é o que transforma a série Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente, estrelada por Johnny Massaro, Bruna Linzmeyer e Ícaro Silva, em uma experiência não só crítica, mas também envolvente.
A trama, além de tocar em questões históricas relevantes, destaca-se pelas cenas sensuais que instigam o público. No primeiro episódio, Johnny Massaro e Igor Fernandez protagonizam uma cena de nudez ousada à beira de uma piscina, culminando em um beijo grego, uma prática sexual que ganhou notoriedade. Essa sequência não traz apenas um elemento de eroticismo, mas também provoca uma reflexão sobre a intimidade e a diversidade das práticas sexuais.
O beijo grego, ou “cunete”, como é conhecido, consiste na estimulação anal-oral, uma forma de prazer que, segundo o especialista Victor Souza, é praticada por pessoas de todas as orientações sexuais. Ele ressalta que o contato da boca com o ânus, uma área rica em terminações nervosas, pode proporcionar uma experiência intensa e prazerosa. Apesar do estigma que ainda envolve essa prática, ela continua a ser uma forma significativa de intimidade entre parceiros.
Ainda de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma vida sexual ativa é considerada fundamental para o bem-estar. O sexo pode reduzir o estresse, melhorar o sono e proporcionar uma vida saudável, não importando a idade. De fato, é perfeitamente viável manter uma sexualidade ativa e prazerosa até mesmo na terceira idade, desde que todas as práticas sejam consensuais e seguras.
Vivemos em uma era onde a abertura para discutir sexualidade e intimidade é cada vez maior. Não é mais apenas sobre o ato em si, mas sobre a conexão e o prazer mútuo. O que você pensa sobre isso? Sua opinião é importante! Comente abaixo e compartilhe suas reflexões sobre a série e as práticas discutidas.