26 agosto, 2025
terça-feira, 26 agosto, 2025

Pai aponta erros do parque como causa da morte de Juliana Marins

Compartilhe

A tragédia envolvendo Juliana Marins, uma jovem brasileira de 26 anos, ganhou novos contornos após seu pai, Manoel Marins, apontar falhas do Parque Nacional de Rinjani como responsáveis por sua morte. Juliana foi encontrada sem vida após um acidente durante uma trilha na Indonésia, e Manoel não hesitou em criticar a condução do caso.

Em sua emocionante declaração, Manoel descreveu como o protocolo adotado logo após o acidente falhou gravemente. Segundo ele, a primeira ação deveria ter sido acionar a Defesa Civil da Indonésia. “Se isso tivesse sido feito corretamente, minha filha ainda estaria viva”, lamentou, revelando sua dor e indignação.

Além da responsabilidade do parque, Manoel também responsabilizou o guia turístico que acompanhava Juliana na trilha. Ele afirmou que o guia teria deixado a jovem sozinha por um intervalo de 5 a 10 minutos para fumar. “Quando ele voltou, foram duas horas até encontrá-la. O que deveria ter sido um socorro imediato virou um pesadelo”, completou o pai.

“O guia se afastou, e na hora de procurar por ela, acionaram uma brigada de primeiros socorros sem as condições necessárias. Somente depois a Defesa Civil chegou ao local, mas já era tarde”, relatou Manoel. “Em nenhum momento reconheceram o erro ou pediram desculpas pela situação”, desabafou.

Após o trágico desenlace, a família de Juliana enfrentou mais um desafio: a repatriação de seu corpo. Eles informaram pelas redes sociais que estavam tendo dificuldades com a companhia aérea Emirates, que se mostrava relutante em confirmar o voo para trazer a jovem de volta ao Brasil. “Precisamos que a Emirates se mova e traga Juliana para casa”, clamaram.

Em sua luta por justiça, a Prefeitura de Niterói anunciou que repassou R$ 55 mil à família para cobrir as despesas com o translado. Este valor é crucial, pois inclui gastos com transporte, documentação e serviços funerários internacionais, enquanto a data de chegada do corpo permanece indefinida devido a trâmites burocráticos.

É uma história marcada pela dor e a busca por justiça que ressoa não apenas na família Marins, mas em todos aqueles que se importam com a segurança e o respeito na natureza. Qual é a sua opinião sobre os protocolos de segurança em trilhas? Compartilhe conosco!

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você