15 agosto, 2025
sexta-feira, 15 agosto, 2025

Pai diz que morte de universitário por policial “foi premeditada”

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Na quinta-feira, 14 de agosto, um trágico acontecimento abalou a vida da família Matos. João de Assis da Silva Matos, pai do jovem universitário João Gabriel, de 20 anos, acredita que a morte de seu filho foi um ato premeditado. O estudante foi fatalmente baleado por um policial civil no Recanto das Emas.

Segundo relatos de testemunhas, o policial não se identificou ou abordou João antes de disparar. “Atiraram pelas costas”, explicou João de Assis, referindo-se ao momento em que o jovem estava na garupa de uma moto. Infelizmente, a bala tirou a vida de João Gabriel e feriu um adolescente que estava com ele. “Ele não tinha intenção de fazer mal; meu filho não era bandido”, desabafou o pai.

João de Assis se opõe à versão da Polícia Civil, que descreve o ocorrido como um trágico acidente. Para ele, um profissional treinado não pode agir de forma imprudente. “Quando se saca uma arma e se atira, não é acidente. Isso foi uma premeditação”, afirmou, consternado. Ele revelou que testemunhas relataram que, enquanto tentavam ajudar João Gabriel, o policial impediu qualquer tipo de socorro: “Se tiver que morrer, vai morrer,” foi o que ouviram.

Uma amiga de João, presente no momento, confirmou os relatos, dizendo que tentou socorrer o jovem em seus últimos momentos, mas foi impedida.

A dor da perda é imensurável para a família. João de Assis, em meio a lágrimas, desabafou: “Meu coração está sangrando. Estou vivendo um luto que não sei se vou conseguir suportar.” Ele luta por justiça, questionando a imparcialidade da investigação da Polícia Civil, já que o caso envolve diretamente um de seus agentes. “Ele vai pagar, não com minhas próprias mãos, mas a Justiça de Deus será feita”, disse.

A tia de João Gabriel, Ivoneide Matos, também refutou a versão da polícia, afirmando que o jovem estava em baixa velocidade, prestes a parar, e não fugindo. “Ele não tinha necessidade de ser alvejado”, enfatizou.

A Polícia Civil do Distrito Federal anunciou que o caso está sendo investigado rigorosamente pela Corregedoria Geral. “Um inquérito foi instaurado desde o primeiro momento, e todas as medidas necessárias estão sendo tomadas”, afirmaram.

  • O homicídio ocorreu na Quadra 509 do Recanto das Emas.
  • Um agente da PCDF, que estava em um carro descaracterizado, abordou João e o adolescente.
  • Disparos ocorreram, resultando na morte instantânea de João Gabriel e em ferimentos no menor.

Esse caso gerou revolta entre amigos e familiares, que clamam por justiça e exigem uma investigação transparente e justa. A história de João Gabriel é um lembrete doloroso dos desafios enfrentados por tantos jovens em nossa sociedade. Que sua memória inspire ações por um verdadeiro sistema de justiça.

Se você se sente tocado por essa história, deixe seu comentário ou compartilhe suas opiniões sobre o que deve ser feito para que casos como esse não se repitam.

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